Baixo da moto aquática há elementos de uma Suzuki Burgman

O antigo comercial que dizia que a moto aquática é como a moto no mar foi levado ao pé da letra no Rio de Janeiro. Nos últimos dias, um vídeo surgiu nas redes sociais com um homem conduzindo uma moto aquática na ponte Rio-Niterói. Mas não na água, onde seria o local apropriado, mas sim no asfalto.

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Moto aquática modificada é flagrada rodando sobre rodas

Isso foi possível pois o veículo foi modificado para rodar nas ruas. Segundo o portal G1, por baixo da moto aquática há elementos de uma Suzuki Burgman, scooter de 125 cilindradas que foi vendida por diversos anos no Brasil.

De acordo com o G1, o dono do veículo é o vendedor Wandemberg da Silva Ribeiro. Ele modificou a moto aquática, colocando rodas e a estrutura da scooter, e passou a chamá-la de motojet. Apesar de ser inusitado, o veículo rodou de maneira irregular e pode render algumas multas a Wandemberg.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) disse ao portal que as modificações feitas na scooter, e na moto aquática, não foram autorizadas. Além disso, no vídeo, feito no último dia 5 de janeiro, é possível ver que Wandemberg está de chinelo, o que não é permitido. Por isso, a PRF está analisando as imagens para futuras autuações.

Moto aquática modificada é flagrada rodando sobre rodas

O que é uma moto aquática?
Uma moto aquática, também conhecida como jet ski, é um veículo de recreação aquática projetado para ser pilotado na superfície da água. Aqui estão algumas características principais que definem uma moto aquática:

• Propulsão a Jato: Utiliza um sistema de propulsão a jato que suga água pela frente e a expulsa com força pela traseira, permitindo o movimento.
• Design Compacto: Geralmente são compactas e leves, facilitando manobras rápidas e ágeis na água.
• Capacidade de Passageiros: Podem transportar uma ou mais pessoas, dependendo do modelo. Há modelos para uso individual, dupla ou até mesmo para três pessoas.
• Assento em Sela: O condutor e os passageiros sentam-se em uma sela, semelhante a uma motocicleta.
• Controle de Guidão: Equipadas com guidão para direção, acelerador e, em alguns modelos, freio.
• Flutuabilidade: Projetadas para flutuar facilmente e manter a estabilidade na água, mesmo quando não estão em movimento.
• Estrutura e Material: Feitas de materiais resistentes à água, como plástico reforçado e fibra de vidro, para suportar o ambiente aquático.

Entretanto, vale ressaltar que o termo jet ski é uma marca registrada da Kawasaki. Por isso, somente os modelos da fabricante japonesa podem ser chamados dessa forma. Esse é o motivo de o texto se referir como moto aquática ao veículo do Rio de Janeiro.

Moto aquática modificada é flagrada rodando sobre rodas

Quais as regras para usar moto aquática?
As regras para usar moto aquática podem variar de acordo com a jurisdição, mas geralmente incluem os seguintes pontos:

• Idade Mínima: Em muitos lugares, é necessário ter uma idade mínima para operar uma moto aquática, frequentemente entre 16 e 18 anos.
• Habilitação: Normalmente, é necessário possuir uma habilitação náutica específica, como a Arrais Amador no Brasil.
• Equipamentos de Segurança: É obrigatório o uso de colete salva-vidas aprovado pela autoridade marítima. Outros equipamentos como apito, luz de navegação e extintor de incêndio também podem ser exigidos.
• Documentação: A moto aquática deve estar devidamente registrada e em dia com os impostos e licenças de navegação.
• Respeitar Áreas Restritas: É importante conhecer e respeitar as áreas onde a navegação é permitida. Muitas praias e zonas costeiras têm áreas delimitadas para banhistas onde a navegação de motos aquáticas é proibida.