Menos de um mês após o 34º aniversário do primeiro transplante cardíaco das regiões Norte e Nordeste, o alagoano Francisco Sebastião de Lima, que até então era considerado o mais longevo transplantado de coração da América do Sul, morreu aos 51 anos na madrugada desta terça-feira (11).
De Santana do Mundaú, Francisco recebeu um novo coração em 1989, quando tinha apenas 17 anos. O procedimento foi liderado pelos cirurgiões José Wanderley Neto, atualmente deputado estadual por Alagoas, e José Teles, médico sergipano. O alagoano morreu em decorrência de um melanoma.
“É com muito pesar que ocupo esta tribuna para dar essa notícia. O Francisco inaugurou os transplantes de uma forma original. O coração que ele recebeu estava em Sergipe e fomos até lá para fazer essa cirurgia. Ele era um alagoano comum, mas que fez história, aos 17 anos, graças à persistência do pai dele, que não arredou o pé até que o filho tivesse uma chance de sobreviver”, afirmou o médico e deputado.