A aceitação do convite para ser para ser o ministro da Justiça do próximo governo, por parte do juiz federal Sérgio Moro, queiram ou não os detratores, representa uma lição de patriotismo e, fundamentalmente, a continuação de sua luta contra a corrupção.
Quem está chiando é justamente a bandidagem ou os incautos militantes insanos, verdadeiros pobres coitados iludidos.
A frente da pasta – verdadeiramente, um superministério – o magistrado terá condições de ter acesso a dados de eventuais suspeitos em esquemas de corrupção, com muito mais facilidade e rapidez, de maneira praticamente imediata. Sem a necessidade de requerimentos que normalmente demoravam a serem respondidos e que nem sempre eram atendidos com o rigor necessário.
A partir de agora os órgãos de controle e fiscalização estarão todos sob o comando de Sérgio Moro, como por exemplo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e a Controladoria Geral da União (CGU), que a partir da posse de Jair Bolsonaro passarão a ser subordinados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Assim, o futuro ministro terá condições de alimentar os juízes da Lava Jato com uma incomensurável fartura de provas contra as pessoas envolvidas em esquemas de corrupção. Algo que nem sempre conseguia na condição de juiz.
Ademais, para cumprir a agenda anticorrupção e anticrime, Moro terá o maior orçamento da pasta em décadas: 4,798 bilhões em 2019.
Não é à toa que muita gente está em polvorosa.