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Micose no verão: como tratar o problema que pode aparecer com frequência

Reprodução

Com a chegada do verão, é muito comum o aparecimento das micoses. Elas são provocadas por diversos fungos e podem atingir a pele, cabelos e unhas.

“Os fungos se alimentam da queratina e proteína que compõem a maior parte da área afetada por eles. Se não tratado, o processo infeccioso pode se espalhar para outras partes, tornando o tratamento mais difícil”, afirma Flávia Maklouf, dermatologista com especialização em homotoxicologia.

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Uma das micoses mais comuns é a pitiríase Versicolor ou mais conhecida como pano branco. Geralmente, ela é adquirida na praia, já que a umidade favorece o crescimento desse tipo de fungo.

Como a micose é transmitida?

Uma das formas mais comuns é pegar a doença em lugares úmidos e quentes. Hannah Cade Guimarães Gazzinelli, dermatologista e membro da Doctoralia, alerta que locais que tiveram a passagem de outras pessoas, também favorecem o desenvolvimento da condição. “Banheiros públicos, piscinas, praias e jacuzzis são os principais lugares para se contaminar”, ressalta a especialista.

Além disso, o uso compartilhado de toalhas e outros objetos pessoais aumentam o risco da doença.

Sinais mais comuns do problema

Unhas

A região começa a ficar amarelada, com muita descamação, desnível e causando rachaduras entre os dedos e deformação.

Cabelo

É mais comum aparecer no couro cabeludo e é conhecida como dermatite seborreica. Provoca pequenas casquinhas brancas, como se fossem caspas.

Pele

Diversas manchas brancas aparecem pelo corpo e podem causar coceira e irritação.

A micose pode ser recorrente?

Sim. Gazzinelli explica que para surtir efeito, o tratamento pode durar de 3 a 4 semanas. No entanto, a micose se torna recorrente, quando o paciente não realiza o procedimento de forma adequada e interrompe logo nos primeiros dias ou semanas.

“Às vezes por já ver uma melhora, ele para de se tratar e a condição volta com frequência. Por isso é importante fazer um acompanhamento com o dermatologista”, diz. A especialista ressalta ainda que em alguns casos, a genética também contribui para o aparecimento regular da doença.

Maklouf explica que certos fungos são mais resistentes e exigem que o tratamento se prolongue por até um ano. “Eles atacam especialmente as unhas e o couro cabeludo. Nestes casos, loções e esmaltes fungicidas não bastam. E é necessário alguns comprimidos que são tomados diariamente.”

Qual o melhor tratamento?

É necessário consultar um dermatologista para uma terapia específica. Na maioria dos casos, é feito com pomadas antifúngicas e comprimidos.

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