Assista: Médico é assassinado a tiros pela ex-companheira em frente a UBS na zona rural de Arapiraca

Autora alegou legitima defesa, dizendo que vinha sendo ameaçada

Médico é assassinado a tiros pela ex-companheira em frente a UBS na zona rural de Arapiraca
Médico é assassinado a tiros pela ex-companheira em frente a UBS na zona rural de Arapiraca

Um médico foi assassinado a tiros pela ex-companheira na tarde do domingo, dia 16, em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Sítio Capim, zona rural de Arapiraca.

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Médico é assassinado a tiros pela ex-companheira em frente a UBS na zona rural de Arapiraca

A vítima foi identificada como Alan Carlos de Lima Cavalcante, profissional conhecido por atuar em diversos hospitais da região.

Segundo informações apuradas no local, a autora — que é professora — chegou ao ponto onde o médico estava estacionado em um veículo Jeep, a poucos metros de sua casa.

Armada, a mulher desceu do carro, caminhou até o veículo da ex-companheiro e disparou diversas vezes, atingindo principalmente o para-brisa do veículo. A autora alegou legitima defesa, dizendo que vinha sendo ameaçada pelo médico, com quem conviveu durante mais de 22 anos.

Imagens registradas em vídeos, mostram ao menos cinco marcas de tiros no vidro do veículo.

Logo após efetuar os disparos, a mulher teria afirmado “eu não disse que ia matar você!”, segundo informações de testemunhas, em seguida ela fugiu do local.

Alan Carlos de Lima Cavalcante

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas apenas pôde constatar o óbito da vítima. A Polícia Militar isolou a área até a chegada das equipes do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML), que fizeram os procedimentos técnicos e recolheram o corpo.

A autora ainda conseguiu deixar a cidade de Arapiraca e seguia para Maceió, com a intenção, segundo ela, de se apresentar a polícia acompanhada de um advogado, mas acabou sendo presa antes de chegar ao destino.

Contra o médico, segundo informações de mulher, existia uma médica protetiva para que ele não se aproximasse dela ou de sua residência. A autora ainda acusa o médico de um crime de abuso sexual contra sua filha.

As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, que apura a motivação crime — inicialmente tratado como homicídio decorrente de desavença pessoal.


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