Sem citar o nome da primeira-dama Michelle Bolsonaro, o candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou nesta segunda-feira, 5, as primeiras-damas que assumem ações de assistência social do governo, como é o caso atual. “Não é papel”, disse o petista. “Quem vai cuidar da assistência social é alguém especialista em assistência social”, continuou durante evento com assistentes sociais em São Paulo.
Ao se referir sobre sua esposa, a socióloga Rosângela da Silva, Lula afirmou: “Tem um milhão de coisas para ela fazer. Nós temos é que valorizar os profissionais da área e colocar eles para cuidar daquilo que eles se prepararam a vida inteira. A Janja sabe, na verdade, que a gente não pode arrumar um emprego para a primeira-dama. Se ela me ajudar a fazer o governo que eu estou pensando em fazer já fez mais pelo País do que ocupando um cargo que deve ser de um especialista”, disse.
O ex-presidente também mencionou a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello ao reforçar o foco das políticas sociais em um eventual governo. “Tereza Campello se prepare, porque vai ter trabalho para caramba nesse País”, afirmou.
Durante o discurso, Lula lembrou de sua prisão e disse não estar preocupado ao citar as trajetórias de Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e Martin Luther King. Ao falar dos líderes, que chegaram a ser presos e voltaram à cena política como figuras históricas, Lula afirmou: “Eu estou convencido de que aqui no Brasil vai acontecer a mesma coisa.”