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Lei de Liberdade Econômica; Alagoas é um dos únicos estados do Nordeste com legislação sobre o tema

Lei de Liberdade Econômica; Alagoas é um dos únicos estados do Nordeste com legislação sobre o tema

Nesta quarta-feira (20), a Lei da Liberdade Econômica, resultante da Medida Provisória 881/19, completa quatro anos de sanção.

Lei de Liberdade Econômica

O objetivo da lei federal é reduzir a burocracia nas atividades econômicas e facilitar a abertura e o funcionamento de empresas. Alagoas faz parte do grupo seleto de três estados onde existe uma legislação relacionada ao tema, no Nordeste.

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Um exemplo prático de como a lei facilita a vida do empreendedor é que ela estabelece a dispensa de alvará de funcionamento de negócios de baixo risco.

É, no mínimo, preocupante que o Nordeste apresenta a menor incidência da Lei de Liberdade Econômica, enquanto nenhum estado das regiões Sul e Sudeste esteja na lista dos que não adotaram.

Em Alagoas existe o melhor desempenho na região. Mesmo assim, somente 13 dos 97 municípios mapeados tem LLE, um índice de 13,40% de aprovação. Além do estado anteriormente citado, somente Pernambuco tem uma legislação desse tipo.

Esse cenário dificulta muito a atração de negócios nessas regiões. É fundamental que os estados e municípios adotem a lei para facilitar os negócios, gerando mais emprego, renda e impostos para todo o país.

De acordo com o CEO do Instituto Liberal de São Paulo (ILISP), entidade que vem realizando um importante trabalho da disseminação de informações sobre a importância da Liberdade Econômica dos municípios e estados, Marcelo Faria, a liberdade para abrir e manter uma empresa no Brasil aumentou nos últimos anos, mas ainda somos um país burocrático e cheio de regras conflitantes entre si nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal).

“Não podemos não reconhecer que o motivo para a liberdade de abertura de empresas no Brasil ter aumentado tem nome: Lei de Liberdade Econômica. Uma lei desse tipo iria contribuir e muito na desburocratização para pessoas jurídicas, livre exercício da atividade econômica e o investimento da economia brasileira.”, disse,

Nas cidades que aprovaram a legislação referida, houve um aumento médio de 40,3% no número de contratações em comparação ao período anterior à lei, assim como houve também um aumento médio de 24,8% no número de demissões, mostrando um saldo positivo da aprovação da lei na geração de empregos nos municípios.

“O que esperamos e trabalhamos para que aconteça nos próximos meses e anos, é que mais estados e municípios aprovem leis de liberdade econômica. Assim, o país como um todo poderá caminhar rumo ao progresso”, finalizou.

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