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Justiça absolve rapaz que confessou ter matado dois irmãos a tiros a mando de facção

Reprodução

A Sétima Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), por decisão monocrática do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, absolveu Elinthyerre Roma Santiago, suspeito de matar dois irmãos em Várzea Grande, em março de 2018. Conforme informações no processo, Elinthyerre confessou o duplo homicídio de Diego Santos da Silva e Riquelme Soares da Silva por vingança.

Diego teria matado um membro do Comando Vermelho e a organização criminosa teria ordenado a sua morte como represália. Riquelme teria sido morto por que estava junto com o irmão e reagiu quando foram abordados pelo assassino.

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O duplo homicídio ocorreu quando Diego e Riquelme estariam saindo de uma partida de futebol no bairro Cohab 8 de Março, quando foram surpreendidos por Elinthyerre e outro comparsa, que mataram os dois irmãos com diversos disparos de arma de fogo em via pública. O local estava bastante movimentado e o crime se deu à luz do dia, o que contribuiu para identificação dos executores.

Diego havia sido preso em 2016 na Operação Mercenários.  Ele foi identificado como um dos integrantes de um grupo de extermínio que agia na região de Várzea Grande. No decorrer daquela investigação, dezenas de pessoas foram presas acusadas de uma série de homicídios ocorridos na região.

Ao justificar a absolvição de Elinthyerre, o magistrado citou em sua decisão que  acordo com não ficou comprovado que Elinthyerre Roma Santiago seria membro do Comando Vermelho uma vez que o único fato que o ligava à facção seria um “print” do Facebook.

“Analisando o conjunto probatório colhido, tem-se que a prova judicializada que pesa sobre o réu Elinthyerre Roma Santiago baseia-se tão somente no print de um site de uma rede social (Facebook) e em algumas declarações prestadas pelas testemunhas na fase indiciária e não confirmadas em Juízo, não sendo suficiente para a condenação criminal”, diz trecho da decisão.

O segundo envolvido nas mortes foi identificado como Wellington Leandro Menezes Pereira, que foi morto no dia 10 de setembro do mesmo ano, após um confronto em equipes da Polícia Militar.

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