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Jovem sem mãos usa os pés para ensinar programação de computadores

Arquivo pessoal

Veja o poder da determinação e força de vontade! Diogo Alves da Silva, de 26 anos, nasceu sem as mãos e com as pernas atrofiadas. Aos 14 anos, ele driblou as limitações e físicas para realizar um dos maiores sonhos que tinha na vida: trabalhar com programação de computadores.

Conhecido como Diogo Pé, hoje o jovem cria sistemas e dá aulas para outros jovens que querem ingressar na carreira. Um exemplo de superação, empatia e solidariedade.

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E foi a forma leve como lida com as dificuldades físicas e da programação, que fez Diogo começar a fazer a sucesso na internet. O perfil profissional dele, Galinha Programadora, já tem 54 mil seguidores somente no Instagram! E vale a pena acompanhá-lo!

‘Sempre soube o que queria fazer’
O amor de Diogo pela programação é antigo. Foi aos 14 anos, que ele começou a programar, mas desde criança já era considerado o “técnico da Internet” em casa.

“Mesmo muito novo, eu sempre tive uma destreza”, conta. “E eu comecei a estudar para conhecer, porque eu era curioso, fuçava as coisas. Aí, de repente, comecei fazendo o básico e, quando eu vi, estava programando.”

A história do Diogo se torna ainda mais incrível, quando ele revela que a primeira linguagem de programação de computadores que aprendeu, a PHP, foi assistindo a vídeos da Internet.

Na época, o jovem criava problemas e tentava resolvê-los em sistemas para conseguir desenvolver a habilidade que sempre teve.

“Um dos meus melhores amigos sempre fala para mim que eu sou muito sortudo por saber o que que eu quero desde os 14 anos. Eu sempre fui muito, mas muito mesmo apaixonado por programação, desenvolvimento de sistemas, sabe? Eu fico realmente fascinado com tudo isso.”

Formação profissional
Do conhecimento informal, Diogo não desistiu e foi bem mais além. Ele se formou em Ciência da Computação e fez cursos complementares em técnico de informática.

Mesmo com um amplo conhecimento, Diogo conta que sofre diversos preconceitos. Todos os movimentos que ele realiza na programação de computadores não são feitos com as mãos, mas são feitos com os pés.

“Já passei por diversas situações onde as pessoas simplesmente me excluíam das vagas, porque não era uma vaga para pessoa com deficiência, ou os processos seletivos iam adiante, mas quando chegava no momento em que eu falava o que eu precisava para trabalhar, era excluído.”

Internet ajudou
E foi para contornar os “Nãos” que recebia, que Diogo resolveu mostrar o que sabe na web. Ele conta que a ideia de criar a conta surgiu do humor, para compartilhar memes sobre programação.

Aos poucos, a página cresceu e internautas começaram a procurar Diogo para tirar dúvidas técnicas.

“Eu comecei a perceber que, além de publicar meme, que é uma coisa que eu sempre gostei, sempre fui uma pessoa extrovertida. Eu posso também ensinar para essa galera, porque elas vão aprender rindo, sabe? E foi assim que surgiu essa ideia de começar a ensinar”, relata.

Hoje em dia, ele foca em ensinar jovens programadores pela internet. “Eu estudo bastante eu amo, o que eu faço. Isso me possibilita ter conhecimento para conquistar o meu espaço e seguir com a minha carreira”, finaliza.

Um livro inteiro escrito com os pés
Assim como o Diogo superou o fato de não ter as mãos e se tornou fera em programação de computadores, o Junoca também fez o mesmo! Todas as dificuldades que ele enfrentou na vida e, principalmente, os preconceitos, só o motivaram para seguir, amar e dar exemplo de bondade para quem cruzasse com ele.

A história do Junoca é de total superação e ele mesmo fez questão de escrevê-la em um livro, que escreveu utilizando os pés.

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