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Idosos que levam cães para passear têm menos problemas físicos e cognitivos

Seventyfourimages/Envato

Idosos que levam cães para passear têm menos problemas físicos e cognitivos, de acordo com um estudo publicado na última quarta-feira (23) na revista científica Plos One. Para chegar a essa afirmação, os cientistas acompanharam a qualidade de vida de 11.233 participantes de 65 a 84 anos e compararam com a situação de idosos sem animais de estimação.

Segundo o artigo, o público que costuma passear com os cachorros tem metade da probabilidade de desenvolver uma deficiência. Além disso, os especialistas afirmam que pessoas que tiveram cães anteriormente apresentam risco de problema físico ou cognitivo 10% menor em relação a quem nunca teve um cachorro na vida.

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Ainda assim, é preciso entender que o cerne do estudo não está em ter um cachorro, mas sim a atividade de passear com ele frequentemente. Acontece que, segundo os pesquisadores, o passeio com cães é uma atividade física de intensidade moderada, o que desencadeia o fator de proteção contra problemas físicos e cognitivos.

De acordo com o relatório, esse risco de problemas físicos e mentais fica ainda menor quando o idoso em questão tem o hábito de praticar exercícios regularmente. “O estudo é o primeiro a indicar que ter um cão pode proteger contra o aparecimento de deficiências. O cuidado diário, a companhia e o exercício de um cão de estimação podem ter um papel importante a desempenhar no envelhecimento bem-sucedido”, afirmam os pesquisadores.

Anteriormente, um estudo da University of Toledo (EUA) apontou que a companhia de animais de estimação tem benefícios contra depressão e ansiedade. No artigo, os voluntários apresentaram níveis menores desses transtornos depois de um ano de adoção de um animal, e também se sentiram menos solitários.

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