Hospital de EmergĂȘncia do Agreste Ă© autuado em mais de R$ 100 mil por irregularidades

Por: Redação / Ascom MPAL  Data: 30/04/2024 Ă s 10:14

Fiscalização foi realizada pela equipe Centros de SaĂșde da Fiscalização Preventiva Integrada da FPI

Hospital de EmergĂȘncia do Agreste Ă© autuado em mais de R$ 100 mil por irregularidades
Hospital de EmergĂȘncia do Agreste Ă© autuado em mais de R$ 100 mil por irregularidades (Imagem: Ascom MPAL)

A Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia HidrogrĂĄfica do Rio SĂŁo Francisco (FPI do Rio SĂŁo Francisco) flagrou diversas irregularidades em um Hospital de EmergĂȘncia em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, como o funcionamento sem licenciamento ambiental, acondicionamento e armazenamento irregular de resĂ­duos (resĂ­duos comuns dispostos a cĂ©u aberto), extravasamento de resĂ­duos lĂ­quidos provenientes de fossa, que resultaram em autuaçÔes no valor que ultrapassa R$ 100 mil.

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Hospital de EmergĂȘncia do Agreste Ă© autuado em mais de R$ 100 mil por irregularidades

Em virtude da falta de licença ambiental para funcionamento, do acondicionamento irregular de resĂ­duos sĂłlidos e lĂ­quidos, o BatalhĂŁo de PolĂ­cia Ambiental lavrou Termo Circunstanciado de OcorrĂȘncia (TCO) pelos crimes ambientais que contrariam a Lei 9605/98, que dispĂ”e sobre as sançÔes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

A fiscalização foi realizada pela equipe Centros de SaĂșde da Fiscalização Preventiva Integrada da FPI, que conta com integrantes do Instituto do Meio Ambiente (IMA), BatalhĂŁo de PolĂ­cia Ambiental (BPA), PolĂ­cia Militar de Alagoas (PMAL), Conselho Regional dos TĂ©cnicos Industriais da 3ÂȘ RegiĂŁo, Secretaria de Estado da SaĂșde (SESAU), MinistĂ©rio PĂșblico do Estado (MPE), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (CREA) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos HĂ­dricos (Semarh).

Outras irregularidades e inconformidades foram observadas pela SESAU, CREA, Semarh e CRT, como estrutura fĂ­sica com infiltraçÔes (tetos e paredes); equipamentos dispostos em locais inadequados (nos corredores da unidade); falta de manutenção corretiva e preventiva; serviço de manutenção em geradores elĂ©tricos por pessoa nĂŁo habilitada; falta de anotação de responsabilidade tĂ©cnica –(ART) da empresa que coleta, transporta e faz o tratamento e destinação final dos resĂ­duos de serviços da saĂșde; nĂŁo possui Plano de Combate a IncĂȘndio e PĂąnico (foram encontrados diversos extintores com fora do prazo de validade) e nĂŁo apresentaram o Programa de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) dos Aparelhos de ar condicionado.

“É importante destacar que a FPI busca garantir a segurança do cidadĂŁo que precisa de atendimento em unidades de saĂșde pĂșblica, portanto, nossa maior preocupação Ă© com o bem-estar da população”, destaca o coordenador da equipe.

Pontos positivos
Desde a visita em 2017 a unidade evoluiu em alguns pontos, como a construção de abrigos para o armazenamento de resĂ­duos contaminados de saĂșde; a elaboração do Programa de Gerenciamento de ResĂ­duos de Serviço de SaĂșde (PGRSS); possuem agora empresa especializada e responsĂĄvel tĂ©cnico pelos equipamentos geradores de energia; houve reforma estrutural em vĂĄrios setores e foi construĂ­do novo setor de nutrição da unidade.

A FPI tem o objetivo de melhorar a qualidade ambiental da Bacia do Rio SĂŁo Francisco e a qualidade de vida dos seus povos. Os trabalhos acontecem de forma contĂ­nua e permanente. Para isso, realizam-se o diagnĂłstico dos danos ambientais e a adoção de providĂȘncias administrativas, cĂ­veis e criminais com a indução de polĂ­ticas pĂșblicas.

Hospital de EmergĂȘncia do Agreste Ă© autuado em mais de R$ 100 mil por irregularidades

Hospital de EmergĂȘncia do Agreste Ă© autuado em mais de R$ 100 mil por irregularidades