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Homem coloca fogo nas partes íntimas da companheira em GO

Reprodução

Uma mulher de 30 anos ficou com parte do corpo queimado após o companheiro, de 36, atear fogo a ela, principalmente nas partes íntimas, na capital goiana. Câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima correu pelo corredor da casa para se livrar da camiseta em chamas. Ela está internada em estado regular, consciente e respira sem aparelhos.

Segundo a investigação da Polícia Civil, o homem foi preso e admitiu que ateou fogo à companheira por ela ter tentado impedi-lo de sair para beber. As imagens foram divulgadas nesta quarta-feira (23/3), quatro dias depois do crime, praticado no Setor Cristina. Os nomes dos envolvidos não foram informados pela polícia.

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Veja vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=eVEW30PSphQ

Corredor escuro
O vídeo mostra o corredor escuro da casa, onde a mulher aparece correndo e tirando a roupa em chamas. Era por votla de 2h. Logo após conseguir se livrar do tecido tomado pelo fogo, ela para e abraça o filho. Em seguida, um homem apaga as chamas com o pé.

A Polícia Civil informou que o companheiro da vítima foi preso e, durante interrogatório, confirmou ter queimado a mulher. Segundo a equipe de investigação, o crime choca por causa da crueldade e por motivo fútil.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o homem jogou álcool na companheira, enquanto ela estava deitada, e ateou fogo nela. As chamas, conforme a investigação, atingiram principalmente as partes íntimas da mulher. Ela deve ser ouvida assim que estiver em condições de falar sobre o episódio.

Agravamento
O homem deve responder pelo crime de tentativa de feminicídio, com agravamento de o crime ser praticado em frente da criança, filha da mulher.

A mulher já passou por uma cirurgia por causa das queimaduras e se recupera em um leito do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), na região noroeste de Goiânia.

O Metrópoles não encontrou contato da defesa do homem e de familiares dos dois até o momento em que publicou este texto, mas o espaço segue aberto para manifestações.

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