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Homem assassina ex-mulher e se mata com bebê no colo

Reprodução

Criança escapou com ferimentos leves; tragédia familiar ocorreu em Itapira (SP)

Depois de sete horas de negociações com a polícia, um homem de 34 anos se suicidou com um tiro na cabeça, com a filha de 1 ano e 7 meses no colo, depois de assassinar a ex-mulher de 22 anos, na madrugada deste domingo, em Itapira, interior de São Paulo. A criança foi resgatada com ferimentos leves. Antes, o autor do crime, Marcos Roberto Parreira, usou o próprio pai como escudo contra a polícia e ameaçou matar o bebê, caso os policiais invadissem a casa.

A tragédia familiar aconteceu na Rua Benedito Antônio de Lima, no bairro Istor Luppi, loteamento popular, na periferia da cidade. Policiais militares foram acionados para atender um caso de briga familiar. Quando chegaram ao local, souberam que Marcos havia chegado de carro com a ex-mulher, Larissa Carolina Bernardo, e a arrastara para o interior de sua casa, junto com o bebê. Ele a tinha encontrado fazendo compras e a obrigou a entrar no carro. Larissa conseguiu usar o celular para pedir ajuda a familiares.

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Ao ver que o ex-cunhado estava exaltado e fazia ameaças, uma irmã de Larissa acionou a polícia. Viaturas da PM e da Guarda Municipal cercaram o imóvel. Parreira matou a ex-mulher a facadas e pedia que a polícia ficasse afastada, ou mataria a filha do casal. No final da noite, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) assumiu as negociações e conseguiu que agentes removessem o cadáver de Larissa.

Depois de negociações tensas, a polícia ouviu um disparo e invadiu o imóvel. Parreira havia se matado com um tiro na boca. A criança caiu, mas foi socorrida. Ela tinha um ferimento à faca no braço e precisou ser medicada, mas passa bem. O bebê está sob os cuidados de familiares da mãe. A arma usada por Parreira, uma garrucha de cano longo, foi apreendida no local.

A Polícia Civil de Itapira registrou o caso como cárcere privado, feminicídio e suicídio. Conforme a polícia, Parreira havia agredido a ex-mulher no último dia 28, mas, por ser período eleitoral – segundo turno das eleições -, ele não ficou preso. Ele já teria sido preso anteriormente, acusado de sequestrar uma mulher. Os corpos foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Mogi Guaçu.

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