Paralisação pode prejudicar milhares de alunos do ensino fundamental e médio

O início da greve dos profissionais da rede estadual de ensino de Alagoas, nesta terça-feira, dia 1º, acendeu um alerta sobre os prejuízos à educação pública em todo o estado.
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Greve da Educação paralisa escolas em Alagoas e ameaça o ano letivo de milhares de estudantes
Organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas - Sinteal, a paralisação cobra do governo Paulo Dantas um reajuste salarial digno, melhorias na infraestrutura das escolas e condições de trabalho adequadas.
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A proposta de 4,83% de reajuste, rejeitada pela categoria, foi considerada insuficiente. Segundo o sindicato, nenhuma negociação real foi apresentada, e a greve seguirá até que o governo abra diálogo e trate ponto a ponto a pauta reivindicatória.
O ato de abertura da greve reuniu professores e servidores de várias cidades do estado em Maceió, que marcharam até a Secretaria da Fazenda e o Palácio do Governo, denunciando o que chamam de descaso e desvalorização da educação. “Chega de promessas não cumpridas”, afirmou o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.


Impacto para os estudantes
Com a paralisação das aulas na rede estadual, milhares de alunos do ensino fundamental e médio estão com o calendário letivo comprometido.
A greve pode afetar diretamente o cumprimento da carga horária mínima exigida por lei, além de prejudicar o processo de aprendizagem e preparação para vestibulares e o Enem, principalmente para alunos do 3º ano do ensino médio.
Além disso, estudantes de áreas rurais e de escolas com estrutura precária estão entre os mais afetados, ampliando a desigualdade educacional.


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