O governador interino, Ronaldo Lessa, recebeu, ontem, dia 04, os representes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas para manter diálogo com o movimento sindical, visando ao fim da greve e à retomada das aulas.
Governo discute fim da greve com Sinteal
No encontro, no Palácio República dos Palmares, ficou definida a criação de um Grupo de Trabalho com a participação de integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas e das secretarias da Educação (Seduc), Planejamento (Seplag) e da Fazenda (Sefaz).
O Estado reajustou em 5,79% o salário de todos os servidores, como determinação do governador Paulo Dantas, após uma série de negociações com lideranças sindicais, onde foram apresentados os dados financeiros de Alagoas. Neste momento, um reajuste acima do autorizado colocaria em risco a gestão fiscal nas contas públicas alagoanas, inclusive, ultrapassando a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O secretário Gabriel Albino (Planejamento), sugeriu a criação imediata do Grupo de Trabalho para avaliar o Plano de Cargos e Carreira e discutir outras solicitações da categoria. “Preciso que o Sinteal indique dois representantes para se juntar aos outros dois integrantes da Seplag, Sefaz e Seduc e assim publicarmos em Diário Oficial uma portaria dando conta da criação do GT para discutirmos as reivindicações da categoria”, destacou.
O presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, ressaltou a importância do canal de diálogo aberto entre Estado e servidores. “É sempre importante dialogar para encontrar um denominador comum que possa atender as reinvindicações dos servidores públicos da educação. Saímos desse encontro satisfeitos com o que discutimos com Ronaldo Lessa”, afirmou. A categoria tem nova assembleia nesta quarta-feira, dia 6.
Presente na negociação, o deputado federal Rafael Brito solicitou que o Grupo de Trabalho busque discutir e encontrar soluções em curto espaço de tempo, visando beneficiar a categoria e também os alunos. “Seria necessário que essa situação seja resolvida para acabar com a greve e os servidores possam ter as reivindicações atendidas”, disse.