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Governo afasta 2,5 mil crianças de trabalho em 2023

Crianças encontradas trabalhando ilegalmente atuavam em diversos setores

Governo afasta 2,5 mil crianças de trabalho em 2023

No Brasil, a exploração de mão de obra infantil é uma realidade alarmante. Segundo informações do Ministério do Trabalho, aproximadamente 2.500 crianças foram retiradas de atividades laborais no último ano, com estados como Mato Grosso do Sul e Minas Gerais apresentando os números mais elevados. As crianças encontradas trabalhando ilegalmente atuavam em diversos setores, incluindo construção civil, venda de bebidas alcoólicas, coleta de lixo, entre outros.

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Governo afasta 2,5 mil crianças de trabalho em 2023

Esse panorama não apenas afeta negativamente a imagem das empresas envolvidas, mas também sublinha a necessidade de uma governança corporativa que valorize a transparência e a responsabilidade social. As crianças envolvidas frequentemente deixam a escola, ficam expostas a riscos de acidentes e sofrem prejuízos em seu desenvolvimento físico e mental.

Essa realidade destaca a importância de políticas públicas efetivas que fomentem a geração de renda para os adultos e garantam o acesso à educação para as crianças, além da necessidade de uma legislação mais rigorosa para punir a exploração do trabalho infantil. Denúncias de exploração podem ser feitas através do site do Ministério do Trabalho.

Fornecedores das marcas Lancôme e Aerin Beauty também estariam envolvidos com trabalho infantil, de acordo com uma investigação da BBBC. De acordo com a reportagem, crianças no Egito estariam sendo utilizadas para colher jasmim, matéria-prima usada na fabricação de muitas fragrâncias, como uma forma de reduzir os custos de produção.

Apesar das negativas das marcas envolvidas, que afirmam não tolerar a exploração infantil, o caso suscita importantes questionamentos sobre a responsabilidade das empresas em garantir a integridade de suas cadeias de suprimentos. A L’Oréal, dona da Lancôme, afirmou seu compromisso com o respeito aos direitos humanos. A Estée Lauder, dona da Aerin Beauty, declarou que entrou em contato com seus fornecedores.

No Egito, é ilegal que qualquer pessoa com menos de 15 anos trabalhe entre 19h e 7h da manhã. Fontes do setor disseram à BBC que as empresas donas de marcas de luxo estão reduzindo seus orçamentos, o que resulta em uma baixa remuneração para os trabalhadores.

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