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Funcionários desconhecem retorno das atividades da Usina Roçadinho, mas estrutura passa por reforma

AlagoasWeb/Arquivo
No local, pessoas dizem que governador Renan Filho nunca esteve na usina

Após a divulgação de um vídeo, por uma pessoa que não se identificou, afirmando que a Usina Roçadinho, industria localizada na zona rural de São Miguel dos Campos, estaria se preparando para retomar as atividades, as especulações em torno da informação não param de circular.

Em contato com um funcionário da empresa, a reportagem do AlagoasWeb colheu informações sobre a possível retomada das atividades da indústria, integrante do Grupo Mendo Sampaio, que produzia álcool e açúcar.

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“A destilaria está pronta, o escritório está sendo reformado, existe uma previsão para que, até abril, sejam iniciados os trabalhos de manutenção da fábrica, no entanto, essa informação que o governador Renan Filho esteve na usina e sobre esses R$ 25 milhões do governo para reativação da indústria, desconhecemos completamente”, afirmou um funcionário ao AlagoasWeb.

Ainda segundo as informações colhidas pelo site, nada do que está sendo realizado em termos de manutenção tem relação com o Grupo Mendo Sampaio. Todo o trabalho estaria sendo feito através da AlagoasFlex, empresa ligada a Fábrica de Cimento Zumbi.

Sobre o retorno das atividades em 2021, as informações são divergentes, apesar da possibilidade existir, são necessários reparos e reposição de peças, que já não existem na usina, “isso levaria mais de seis meses para acontecer, semelhantes ao período de entre safra”, disse um ex-funcionário da empresa a reportagem.

Em novembro de 2018, um grupo de empresário tentou reativar a empresa para fabricar álcool a base de batata, mas, por motivos não esclarecidos, o negócio acabou não indo a frente.

A possibilidade de fabricar álcool a base de batata também é considera, mas a atual estrutura, segundo pessoas que trabalharam recentemente na indústria, está preparada para receber cana, ou seja, seria necessário todo um processo de ajustes.

Sobre as peças essenciais para o funcionamento da usina, uma fonte, que pediu para não ter o nome revelado, disse que quase tudo foi vendido, mas a estrutura continua lá. “Sabemos que atualmente apenas quatro pessoas trabalham no local, outros mantem a área administrativa funcionando através de um escritório em Maceió”, completou a fonte.

O AlagoasWeb tentou contato com a AlagoasFlex para confirmar sobre a retomada das atividades, mas não recebeu retorno.

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