Forças Armadas vão permitir alistamento militar de mulheres pela 1ª vez na história

Por: Redação / Só Notícia Boa  Data: 04/06/2024 às 09:47

Ideia é que o alistamento siga os mesmos moldes do serviço militar masculino, só que de forma voluntária

Forças Armadas vão permitir alistamento militar de mulheres pela 1ª vez na história
Forças Armadas vão permitir alistamento militar de mulheres pela 1ª vez na história

As Forças Armadas do Brasil vão passar por uma mudança histórica: pela primeira vez mulheres serão aceitas no alistamento militar para seguir na carreira de soldado. 

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Forças Armadas vão permitir alistamento militar de mulheres pela 1ª vez na história

A previsão é que a nova regra comece a valer a partir do próximo ano para as mulheres entrarem nas fileiras das Forças em 2026. 

A ideia é que o alistamento siga os mesmos moldes do serviço militar masculino, só que de forma voluntária. A duração inicial seria de 12 meses, podendo chegar a até oito anos.

Nova possibilidade 
Atualmente, do total de 360 mil militares, aproximadamente 34 mil são mulheres. A Força Aérea passou a aceitá-las em 1982, e o Exército em 1992. 

Mas, desde o início, as mulheres ocupam cargos em áreas específicas como saúde, logística e manutenção de armamentos e viaturas. A novidade agora é a possibilidade que elas terão de atuar diretamente na tropa.

Só entravam pelas escolas de preparação
Até então, as mulheres só podiam ingressar nas Forças Armadas por meio das escolas de preparação de oficiais, como a Escola de Saúde do Exército e o Instituto Militar de Engenharia. 

A participação como combatentes, por exemplo, era limitada somente à Marinha, como fuzileiras navais.

Planejamento 
Essa abertura para o alistamento feminino vem com base em uma experiência do Chile.

A partir daí, foi criado um grupo de trabalho que definiu os procedimentos necessários para permitir a participação voluntária das mulheres no Serviço Militar

O ministro da Defesa, José Mucio, sugeriu reservar 20% das vagas para mulheres, mas há divergências sobre a cota.

O Exército, a Marinha e a FAB (Força Aérea Brasileira) ainda estão planejando como serão os alojamentos femininos nos quartéis e todos os recursos necessários para essa operação.

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