Campo Alegre será o município pioneiro em Alagoas a implantar um programa de logística reversa da moda
Durante a tradicional Feira da Ponte, em São Miguel dos Campos, um momento inédito e marcante chamou a atenção de quem passou pelo evento: o lançamento da marca Lilligi, a primeira entre várias da Fábrica de Moda, a ser apresentada diretamente ao consumidor final.
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Fábrica pernambucana faz estreia histórica na Feira de Ponte em São Miguel dos Campos
Reconhecida por atuar exclusivamente no atacado, a Lilligi surpreendeu ao abrir essa exceção estratégica para marcar presença em Alagoas — e o resultado foi um verdadeiro sucesso de público e vendas.
A Lilligi é apenas uma das marcas que integram o portfólio da Fábrica de Moda, um grande empreendimento localizado em Pernambuco, estado conhecido nacionalmente por seu potente polo têxtil e de confecções.
Com uma produção que ultrapassa 800 milhões de peças por ano, Pernambuco abastece o mercado nacional e também exporta para diversos países. Toda essa força industrial, no entanto, gerou um desafio crescente: a busca por mão de obra qualificada e infraestrutura para escoamento da produção.
E foi com esse propósito que nasceu a Fábrica de Moda — uma iniciativa voltada a otimizar e distribuir a produção têxtil pernambucana de forma inteligente e colaborativa. Agora, esse movimento se expande para Alagoas com um marco inédito: o município de Campo Alegre será o primeiro do estado a integrar esse processo de escoamento.
Esse passo não só impulsiona a economia local como também inaugura uma nova fase para o município, com geração de emprego e renda, especialmente para mulheres que passarão a integrar a cadeia produtiva da moda.
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A iniciativa promete transformar realidades e ampliar oportunidades, conectando Campo Alegre ao circuito produtivo nacional da indústria têxtil.
Mas as inovações não param por aí. Campo Alegre também será o município pioneiro em Alagoas a implantar um programa de logística reversa da moda, iniciativa totalmente alinhada com os princípios da sustentabilidade.
Coordenado pelas consultoras Vanessa Dantas e Jackeline Araújo, o programa irá reaproveitar os resíduos têxteis — especialmente da indústria do jeans — para a criação de novos produtos. Com isso, além de evitar o descarte irregular, o município criará novas fontes de renda, fomentando o empreendedorismo e a economia circular.
Essa ação posiciona Campo Alegre como um exemplo prático dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, tornando o município um colaborador ativo na construção de um futuro mais justo, inclusivo e ambientalmente responsável.
O lançamento da Lilligi durante a Feira da Ponte não foi apenas uma vitrine de moda — foi um símbolo de inovação, estratégia e transformação social, mostrando que quando moda, sustentabilidade e desenvolvimento caminham juntos, o impacto é profundo e duradouro.
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