Leopoldo deve cumprir a pena em regime incialmente fechado
O ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo César Amorim Pedrosa, foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato do corretor de imóveis Gerson Gomes Vieira, crime ocorrido em 2015.
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Ex-prefeito é condenado a 13 anos de prisão por mandar matar corretor de imóveis em Alagoas
A decisão foi anunciada no início da noite da quarta-feira, dia 26, após julgamento no Fórum de Marechal Deodoro.
O Ministério Público de Alagoas (MPAL) apresentou a denúncia, conduziu a acusação e levou ao Tribunal do Júri as provas que demonstraram que o crime foi motivado por cobranças financeiras feitas pela vítima.
Motivação do crime
Segundo os autos, Gerson teria intermediado a venda de um imóvel avaliado em R$ 800 mil, cobrando uma comissão de R$ 40 mil, que não chegou a receber. As cobranças insistentes teriam levado Leopoldo a encomendar sua morte.
O corpo do corretor foi encontrado, em estado avançado de decomposição, em um canavial às margens da rodovia estadual AL-220, na zona rural de São Miguel dos Campos.
Júri unânime
O Conselho de Sentença reconheceu que Leopoldo foi o responsável pelo homicídio. O julgamento, acompanhado por familiares e amigos da vítima, transcorreu durante todo o dia e terminou com a condenação unânime do réu.
Ex-prefeito é condenado a 13 anos de prisão por mandar matar corretor de imóveis em Alagoas
Histórico de crimes
Leopoldo já possuía diversas passagens pela polícia. Em 2019, ele foi preso por tráfico de drogas, após a Polícia Civil, atraves da equipe do delegado João Marcello, a epoca titular da 6ª DRP de São Miguel dos Campos, encontrar mais de 1 kg de cocaína em uma fazenda de sua propriedade, durante o cumprimento de mandado relacionado ao mesmo caso de homicídio.
Em 2017, respondeu a processo por violência doméstica, sendo detido por agredir a ex-esposa e a ex-sogra, sendo enquadrado na Lei Maria da Penha.
O político também possui registros de prisões por dirigir embriagado, portar documentos falsos, e, em fevereiro de 2024, foi preso após descumprir medidas judiciais durante o Carnaval.
Em novembro de 2022, Leopoldo protagonizou momentos de terror após efetuar disparos de arma de fogo dentro de um condomínio fechado em Maribondo, reveja:
Com a nova condenação, Leopoldo permanece à disposição da Justiça e deverá cumprir a pena em unidade prisional do Estado.