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Equipe de transição de Lula tem quase 1000 pessoas; salários chegam a R$ 17 mil

AlagoasWeb/Reprodução Youtube

A equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 913 pessoas, quase todos voluntários. Com recursos limitados, o gabinete temporário do petista nomeou, até o momento, 22 pessoas para cargos que recebem salário. A legislação permite até 50 vagas com salários.

Além de políticos, o grupo também é formado por pesquisadores, artistas e agentes públicos cedidos. A equipe tem 31 grupos de trabalhos, que são acompanhados por 107 congressistas, além de um conselho político formado por representantes de 14 partidos políticos.

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Salários
De acordo com levantamento do Poder360, dos cargos com remuneração, os salários variam em níveis de R$ 2.701,46 a R$ 17.327,65. Os gastos somam R$ 242.645,32 mensais. O vice-presidente eleito e coordenador-geral, Geraldo Alckmin (PSB), tem o maior salário entre todos, com R$ 17.327,65.

O orçamento para a transição é o menor em termos reais desde 2006. Corrigidos pela inflação, os orçamentos de 2006, 2010, 2014 e 2018 superam os R$ 3,2 milhões reservados para este ano.

Do orçamento disponível, a equipe de Lula já empenhou R$ 1,6 milhão. A transição de Michel Temer (MDB) para Jair Bolsonaro (PL) gastou os R$ 2,9 milhões. Em 2010, a passagem de Lula para Dilma Rousseff (PT) teve gastos de R$ 509 mil dos 2,8 milhões disponíveis.

Governo de transição
A Lei da Transição foi sancionada em 2002. Naquele ano ainda não havia a obrigatoriedade de uma ação orçamentária específica para a transição.

A partir de 2006, o orçamento da Presidência da República em ano com eleições passou a incluir reserva para gastos com a transição, mesmo em casos de reeleição.

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