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Envolvido em diversos crimes morre em troca de tiros com a polícia no interior de Alagoas

PC/AL

Dez anos após protagonizar todas as manchetes policiais do Estado, ao ser acusado de tramar a morte do juiz federal Rubens Canuto, em 2011, José Cícero Moraes Costa Cavalcante, o Cicinho, morreu em uma troca de tiros com agentes da Deic na noite desta quarta-feira (28), em Arapiraca.

Cicinho foi interceptado quando voltava a Arapiraca, de carona, em uma carreta que transportava madeira do Pará para Alagoas. Com extensa ficha criminal, que inclui fuga do Presídio Baldomero Cavalcanti, transferência para o Presídio Federal de Catanduvas (PR), assalto a agência dos Correios e homicídio de Cícero Belém e Alfredo Tenório, Cicinho era acusado de integrar o bando de Junior Tenório.

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De acordo com o delegado Gustavo Xavier (Deic), Cicinho saiu do presídio no início do ano e estava há dois meses no Pará, onde planejava um novo golpe com bandidos de outros estados. No dia 15 de abril deste ano, ele tentou roubar um carro-forte no Pará.

Na noite de ontem, a Polícia Civil conseguiu interceptar o caminhão onde ele estava no Sítio Poção, zona rural de Arapiraca. Ainda segundo o delegado, a perceber a polícia, o suspeito teria sacado a pistola e efetuado disparos contra a viatura. Cicinho foi atingido, socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo será encaminhado ao IML da cidade.

Pistola apreendida com o acusado. Cortesia

Relembre o caso

José Cícero Moraes Costa Cavalcante, o Cicinho, era acusado de ser o segundo homem no comando da quadrilha de Agilberto Júnior dos Santos, o Júnior Tenório. Ele foi preso em agosto de 2006 pelo assalto ao veículo da empresa de Correios e Telégrafos (ECT) no Povoado de Poções, em Arapiraca, ocorrido em agosto de 2005, quando a quadrilha teria levado mais de R$ 50 mil em dinheiro, matado um policial militar e feriu outro durante a ação.

Dois anos após o crime, o juiz federal Rubens Canuto condenou a quadrilha de Agilberto Júnior dos Santos (Júnior Tenório ou Júnior Cicatriz), integrada ainda por Milton José dos Santos (Miltinho), Valdir Bezerra dos Santos (Val) e José Cícero Moraes Costa Cavalcante (Cicinho) a 44 anos de reclusão.

Esta teria sido a razão para que Cicinho viesse tramar a morte do juiz, após sua fuga do presídio. Cicinho foi preso novamente em agosto de 2007 e encaminhado à carceragem da Polícia Federal. Ele nega que tenha tramado a morte do magistrado e afirma que tudo não passou de uma farsa.

Cicinho também é acusado de homicídio qualificado contra Cícero Belém e Alfredo Tenório.

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