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Em homília, papa condena o aborto: “É homicídio”

Reuters/Yara Nardi/DR

Papa orienta o sacerdócio a agir como pastor e não como político

Nesta quarta-feira (15), o papa Francisco reiterou que “o aborto é um homicídio” enquanto estava aa bordo do avião que retornada aa Roma depois de sua visita à Eslováquia. No entanto, ele pediu para que os sacerdotes da Igreja Católica abordassem o tema como líderes religiosos e não como políticos.

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Ao ser perguntado sobre a proposta dos bispos dos EUA de negar a comunhão para os políticos católicos que apoiam o aborto, o pontífice disse que nunca recusou aa eucaristia a alguém e que a comunhão não se trata de um “prêmio para os perfeitos”.

“O aborto é mais do que um problema, é um homicídio. Quem aborta mata, é assim” afirmou o papa.

Não condenar o próximo

Por outro lado, o papa salientou que quando a igreja vai defender o princípio da vida ela não se comporta como um pastor, mas assume um papel de partido político, por isso, para ele o padre não deve sair por aí condenando.

“Ser pastor dos excomungados? Sim. O pastor deve estar com eles. Ser pastor com o estilo de Deus. E o estilo de Deus é empatia, compaixão e ternura”, explicou Francisco.

O tema do aborto está correndo em todo o mundo. De um lado aqueles que defendem a vida, do outro os que defendem a escolha. Recentemente o presidente Joe Biden criticou uma lei do Texas que proíbe o aborto depois de seis semanas de gestação, por ser pouco tempo para que as mulheres descobrirem a gravidez.

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