O mundo realmente gira e Diana Trujillo sabe disso: ela saiu da condição de faxineira para ser líder da missão mais importante da humanidade fora da terra.
A colombiana, de Diana Cali, hoje com 40 anos, é um exemplo. Imigrou para os EUA em 2000, com foco nos estudos pra chegar à NASA, a Agência Espacial Norte-Americana e conseguiu.
Há 20 anos, Diana tomou a decisão de deixar o país, já que o pai tinha deixado a família sem nada.
Pra ajudar a mãe e os irmãos, ela se aventurou e chegou aos EUA com 300 dólares no bolso, cerca de 1500 reais. A paixão pelas estrelas também era grande, mesmo em meio a violência da Colômbia.
Faxina
Diana conseguiu três empregos, um deles limpando casas, uma profissão que a levaria a aprender inglês e a pagar os estudos em ciências espaciais.
Dessa forma, a jovem conseguiu ingressar na Universidade da Flórida, onde se formou em Engenharia Aeroespacial, graças às suas boas notas e responsabilidade.
A colombiana não parava de sonhar em ser astronauta e na faculdade pediu ajuda a um de seus professores, que lhe disse que havia um estágio na Academia da NASA.
A exigência era um texto longo em inglês, situação que a desanimou um pouco por não conhecer muito a língua.
Mas ela não desistiu e pra sua surpresa foi selecionada em 2006. Em 2010 Diana levou a mãe para os EUA e ingressou na NASA.
Marte à vista
Atualmente, Diana Trujillo é a líder da Missão Curiosity, e desenhou o braço robótico que trará materiais do planeta vermelho.
Esta missão é importante, porque segundo a NASA, permitirá à humanidade compreender questões fundamentais e saber se já existiu vida em Marte.
Diana mostrou que por mais longe que pareçam nossos sonhos, com dedicação, esforço e disciplina, eles podem ser alcançados.