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Dormir pouco ou dormir muito? O que é pior?

Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais analisou o desempenho cognitivo após diferentes períodos de descanso; resultado surpreende

Getty Imagem
Dormir pouco ou dormir muito? O que é pior?

Há um senso comum segundo o qual dormir pouco faz mal para a saúde. A ciência e a medicina confirmam essa tese. Pode reduzir sua imunidade, prejudicar sua saúde mental, além de causar problemas cognitivos e alterações metabólicas.

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Dormir pouco ou dormir muito? O que é pior?

O que muita gente não sabe é que o oposto de dormir pouco também é prejudicial para o nosso corpo. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais.

A autora do estudo, a doutora Tamiris Rezende, escreveu um artigo para o site The Conversation, sobre o qual falaremos agora.

Antes de nos debruçarmos sobre as conclusões dessa pesquisa, é importante determinar o que significa dormir pouco e dormir muito.

Os especialistas recomendam que uma boa noite de sono deve ter cerca de 7 ou horas de descanso. Ou seja, dormir pouco significa ficar menos de 6 horas na cama. Já dormir muito pode ser caracterizado por 9 horas ou mais de sono.

E, sim, as duas coisas podem ser prejudiciais para a nossa saúde.

Dormir pouco ou dormir muito? O que é pior?

Mexer no celular antes de dormir pode estar atrapalhando a qualidade do seu sono – Imagem: More Than Production/Shutterstock

O estudo em si

Dormir pouco ou dormir muito? O que é pior?

Umas boa noite de sono afeta a rotina de todo mundo, mas principalmente dos idosos, sobretudo aqueles que buscam uma maior qualidade de vida – Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock

Dados sobre o sono no Brasil

Dados apresentados pela doutora Tamiris mostram que, no Brasil, 76% dos indivíduos acima de 16 anos têm pelo menos uma queixa do sono. Isso representa aproximadamente 108 milhões de pessoas.

Uma outra pesquisa de base populacional recente demonstrou umaalta prevalência de insônia (de 45,9% a 58,6%) entre brasileiros com 50 anos ou mais. E apontou uma ocorrência grande de sono curto entre aqueles com idade entre 40 e 59 anos e de sono longo naqueles com idades superiores a 60 anos.

Ou seja, estamos falando de um problema real e frequente aqui no país. E de uma faixa etária cada vez mais importante. Em 2017, por exemplo, o Brasil contava com 30,2 milhões de idosos com 60 anos ou mais. Em 2022 esse número saltou para 32,1 milhões, o equivalente a 15,6% da população total. E a tendência é que esse número continue aumentando.

Como mostrou o estudo, uma boa noite de sono pode ser determinante para uma qualidade de vida melhor, independentemente da idade, mas sobretudo para os mais velhos. E isso é extremamente importante não só pelo cuidado que devemos ter com os idosos, mas tendo em vista também que amanhã seremos nós neste lugar.

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