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Dom Antônio Muniz emite nota de repúdio contra descriminalização do aborto

Dom Antônio Muniz emite nota de repúdio contra ADPF que pede descriminalização do aborto
Dom Antônio Muniz emite nota de repúdio contra descriminalização do aborto

O Arcebispo Metropolitano, Dom Antônio Muniz Fernandes, OCarm., emitiu uma nota que repudia a inclusão, em pauta, da aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

Dom Antônio Muniz emite nota de repúdio

O metropolita destaca que a ADPF nº442 omite a função primordial do Congresso Nacional e ignora a vontade da população brasileira, conforme Constituição Federal. Ele enfatiza que a Igreja se une aos defensores da vida e rejeita qualquer iniciativa que apoie e promova o aborto.

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“Em respeito à dignidade da vida humana, ao direito inviolável de cada ser desde sua concepção, e à premissa fundamental de que todos têm direito à vida, expressamos nosso mais profundo repúdio à inclusão em pauta da ADPF Nº 442 no Supremo Tribunal Federal (STF), que visa permitir o aborto legal até a 12ª semana de gestação.”, iniciou a nota Dom Antônio Muniz.

Confira a  NOTA na íntegra: NOTAREPUDIO_CONTRAaborto

Sobre a ADPF 442
A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em 8 de março de 2017 com o objetivo que permitir a interrupção induzida e voluntária de uma gestação nas primeiras doze semanas, o que corresponde aos três primeiros meses. A contextualização a respeito do processo que tramita na Suprema Corte foi oferecida pela Comissão Vida e Família da CNBB em um documento enviado aos bispos junto com a carta. Confira aqui.

A alegação na ADPF 442 é que a criminalização do aborto nesses casos “fere o planejamento familiar e não garante às mulheres autonomia do direito de interromper a gestação sem necessidade de permissão do Estado”. A ação também quer garantir aos profissionais de saúde o “direito” de realizar o procedimento.

A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal, pautou o julgamento sobre descriminalização do aborto (ADPF 442) no plenário virtual, entre hoje (21) e o dia 29. A matéria decide se as mulheres brasileiras têm direito a interromper a gestação até a 12ª semana.

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