Laboratório de Genética Forense de Alagoas identificou estuprador
Uma menina de 12 anos abusada sexualmente e grávida, mas que se negava a revelar quem era o criminoso. Foi assim que começou a investigação que terminou com a prisão de José Taciano da Silva, de 38 anos, após conclusão de exame de DNA realizado pelo Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas.
De acordo com a chefe do Laboratório Forense, a perita criminal, Dra. Rosana Coutinho, o caso foi muito complexo diante da quantidade de envolvidos. A delegacia responsável pela investigação solicitou exames em 11 homens considerados suspeitos, pelo fato de cada um deles, de alguma forma participar do ciclo de convivência da vítima.
Para realizar o exame de DNA, a equipe do laboratório coletou material genético da vítima e do seu filho recém-nascido enquanto eles ainda estavam internados na maternidade Santa Mônica. Já, as amostras dos 11 suspeitos foram coletadas por peritos criminais no município de Viçosa.
No Laboratório de Genética Forense do IC a equipe isolou o DNA da vítima e de todos envolvidos e cruzou com o DNA da criança. Com os marcadores genéticos definidos, a equipe do Laboratório identificou os alelos da mãe, possibilitando a identificação dos alelos herdados do pai da criança.
“De imediato enviamos o laudo com o resultado dos exames para delegado de Viçosa que pediu a prisão preventiva de José Taciano. Isso demonstra a importância do trabalho do Laboratório, tanto na acusação como na inocência de suspeitos, já que neste caso, 11 homens foram examinados, se chegando ao autor material e afastando a hipótese de culpa dos demais”, afirmou Doutora Rosana Coutinho
José Taciano da Silva, que é casado com uma tia da vítima foi preso e encontra-se a disposição da justiça na Delegacia de Viçosa. Ele ainda é suspeito no desaparecimento de outra sobrinha, a adolescente Sandra Silva Melo de Morais, de 15 anos, irmã da garota estuprada.