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DNA encontrado em boné pelo IC levou à prisão de suspeito de homicídio

Assessoria
Prova técnica foi fundamental para o mandado de prisão expedido pela 8ª Vara Criminal da Capital/Júri.

Um boné de cor preta, coletado no local do crime foi peça fundamental para identificar um dos suspeitos de assassinar Luciano de Albuquerque Cavalcante. Um exame de DNA realizado no Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas confirmou que o acessório pertencia a um dos presos na operação realizada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) na última quarta-feira (22).

Outras três pessoas também foram presas preventivamente na mesma operação comandada pela delegada Tacyane Ribeiro, que ainda cumpriu dois mandados de busca e apreensão. O crime teria sido motivado por um desentendimento acerca da negociação de um terreno no bairro Forene. “A perícia foi relevante para o deslinde do caso, já que um dos indiciados negou a autoria do fato, alegando que não esteve no local”, afirmou a delegada.

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No dia do crime, 25 de outubro de 2019, ocorrido na Avenida Ministro Lindolfo Collor, Conjunto Vilage Campestre II, Cidade Universitária, Maceió, transeuntes informaram que os autores estavam encapuzados e um deles usava chapéu. No local do crime, entre os vestígios encontrados, o perito criminal José Fernando da Silva recolheu vários estojos de munição calibre .40, e 02 (dois) bonés, sendo um pertencente a vítima e o outro do suposto autor.

Esse material ficou custodiado no Instituto de Criminalística até que foi solicitada a realização de exame de comparação genética para identificação de vestígio no boné encontrado na cena no crime com o material biológico de um dos suspeitos. Segundo a conclusão do exame realizado pelo perito criminal Marek Henryque Ferreira Ekert, os resultados da perícia apoiaram de maneira extremamente forte de que o boné pertence ao indiciado, vinculando-o à cena do crime.

 “Seccionei um fragmento da região mediana da porção interna do boné, que fica em contato com a região frontal da cabeça de quem o utiliza. Desse material, extrai material genético que foi comparado com uma amostra referência da mucosa oral do suspeito, o que permitiu determinar que os perfis genéticos são compatíveis entre si”, explicou o perito Marek Henryque.

O exame cadavérico no Instituto de Medicina Legal de Maceió confirmou que Luciano Albuquerque foi executado com sete disparos de arma de fogo, de munição calibre .40. Na necropsia também foram localizados dois projéteis de arma de fogo que juntamente com os estojos encontrados na cena do crime poderão serem utilizados para exames de comparação balística.

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