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Dieta de baixa caloria durante o dia eleva expectativa de vida em 35%

NCSU

Se você continua procurando o tipo de exercício físico que irá queimar mais calorias, é bom saber que uma dieta individualizada é mais eficaz do que controlar as calorias.

De fato, quando o assunto é controlar o peso, não são apenas as calorias que contam.

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Pesquisadores trouxeram novas informações para esse debate ao demonstrar que o horário de alimentação é essencial.

Quando eles fizeram os horários de alimentação coincidirem com o período ativo do ciclo circadiano, isso aumentou largamente a longevidade de camundongos de laboratório – os animais ganharam um tempo de vida extra mais de três vezes maior do que quando foi adotada apenas a restrição calórica – comer menos aumenta a longevidade por vários motivos, incluindo melhorar o funcionamento das células.

“Nós descobrimos uma nova faceta da restrição calórica que aumenta drasticamente a expectativa de vida em nossos animais de laboratório. Se essas descobertas forem verdadeiras em pessoas, talvez queiramos repensar se realmente queremos aquele lanche no meio da noite,” disse o Dr. Joseph Takahashi, da Universidade do Texas (EUA).

Comer menos para viver mais

As principais conclusões deste novo estudo foram:

Se esses resultados se repetirem em humanos, isso significaria que adotar a dieta de baixa caloria durante o dia elevaria uma expectativa de vida de 74 anos, como é a do brasileiro hoje, para 100 anos.

“Está bem claro que o momento de comer é importante para obter o melhor retorno possível com a restrição calórica,” disse o Dr. Takahashi.

Peso corporal não é problema
Um aspecto importante e contra-intuitivo desses experimentos é que o peso corporal não foi afetado pelo padrão ou pelo horário de alimentação – não houve diferenças no peso corporal entre os cinco grupos de baixa caloria, apesar das diferenças substanciais na expectativa de vida.

Em outras palavras, se você adota um sistema de alimentação visando a longevidade, seu peso não necessariamente impedirá que você atinja seu objetivo.

“Isso mostra que, com baixo peso corporal, este critério popular de saúde (peso corporal) não é um preditor da expectativa de vida,” disse a Dra Carla Green, membro da equipe.

Investigações posteriores mostraram que os camundongos que viveram mais tempo tiveram uma saúde metabólica significativamente melhor, com maior sensibilidade à insulina e estabilidade do açúcar no sangue. Eles tenderam a contrair doenças que matavam os camundongos mais jovens, como várias formas de câncer, em idades muito mais avançadas. Experimentos de expressão gênica mostraram menos alterações na atividade de genes associados à inflamação, metabolismo e envelhecimento nos animais de vida longa em comparação com os de vida mais curta.

“Nossos resultados servem como uma prova de princípio para investigar os relógios circadianos como alvos potenciais para retardar o envelhecimento,” acrescentou a Dra. Victoria Acosta-Rodriguez.

Estes resultados estão de acordo com outras pesquisas recentes, que descreveram as características de uma “dieta da longevidade”.

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