Funcionários do Departamento de Parques e Vida Selvagem do Texas, nos Estados Unidos, encontraram uma criatura chamada piolho comedor de língua em um peixe capturado na Ilha Galveston.
O parasita come a língua do peixe e a substitui sobrevivendo ao se alimentar com o muco do animal. Este, inclusive, é o único caso conhecido de um parasita substituindo funcionalmente o órgão de seu hospedeiro.
“O piolho comedor de língua ou ‘isópode sufocante do pargo’ é comum entre certas espécies de peixes, como a corvina do Atlântico, a truta-pintada e algumas espécies de pargo. Estes são crustáceos isópodes e estão relacionados aos percevejos, também conhecidos como roliços, que você pode encontrar no seu quintal”, explicou Mark Fisher, diretor científico da pesca costeira.
Importante salientar que a criatura “não mata os peixes nem afeta os humanos”, explica o especialista. “Pode ser uma surpresa espiar dentro da boca de um peixe e ver outro par de olhos olhando para você”, brincou Fisher.
Aquário descobre micróbios que “roubavam” remédios de peixes
No Aquário de Shedd, em Chicago, EUA, um crime vinha ocorrendo repetidas vezes: os pesquisadores jogavam na água remédios para os peixes, a fim de garantir que novos animais não entrassem com patógenos selvagens que infectassem os que já estavam em cativeiro. Entretanto, não importava o que eles fizessem, os medicamentos continuamente sumiam antes de fazer efeito.
Desesperados, os pesquisadores acionaram os microbiólogos da Universidade Northwestern e, depois de muita análise, finalmente, a força-tarefa chegou a um suspeito. Ou melhor: vários suspeitos.
Micróbios. Uma família inteira deles. Especificamente, micróbios que se alimentam de nitrogênio – e eles estavam com bastante fome.