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Corpo de alagoana morta pela polícia nos EUA chega ao Brasil quatro meses após a morte

Arquivo pessoal

O corpo da modelo alagoana Gleise Graciela Firmiano, morta pela polícia na Califórnia em janeiro, chegou ao Brasil. Quase quatro meses após a morte, o corpo de Gleise chegou em São Paulo por volta das 7h30 da sexta-feira (26), segundo a irmã dela, Cleane Firmiano.

A família da modelo só soube da morte em 9 de fevereiro e, desde então, passou a tentar arcar com os custos para trazer o corpo ao Brasil. Revelembre o caso: Polícia mata modelo alagoana nos Estados Unidos

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A brasileira morava nos EUA há oito anos e foi executada pela polícia no condado de San Bernardino. Ela teria fugido de casa com uma arma após discutir com o companheiro, que acionou a polícia.

Gleise foi encontrada pouco depois e acabou morta, mas ainda não há clareza sobre a motivação do assassinato. Segundo porta-voz dos investigadores, não há evidências de que a mulher tenha atirado contra os agentes, houve um “encontro de forças letais”.

A irmã de Gleise afirmou que as versões que a polícia deu à família divergem. Primeiro, eles informaram que a modelo não tinha atirado contra eles, ficando apenas com a arma em mãos no momento da abordagem, mas, após a repercussão que a história tomou, teriam mudado a narrativa.

“Agora eles estão alegando que ela atirou nele [policial] com arma de fogo e eles revidaram com um taser [arma de choque]. Só que não existe isso, de uma pessoa apontar ou chegar a disparar uma arma de fogo contra policiais americanos e eles revidarem com arma de choque. A gente está querendo muito que isso seja esclarecido”, disse Cleane Firmiano, irmã da vítima.

O corpo da modelo foi sepultado no sabado, dia 27, no Povoado Canoa de Cima, na zona rural do município de Porto Real do Colégio, no interior de Alagoas.

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