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Contágio: SP registra sete possíveis ataques a escolas em 2 dias

Reprodução

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo identificou sete possíveis ataques a escolas após o  caso do adolescente que matou uma professora e feriu outras cinco pessoas em um colégio localizado na Zona Oeste do estado. 

De acordo com o órgão, a suspeita é de que a divulgação das imagens do ataque realizado na Vila Sônia na última segunda-feira (27) tenha motivado outros alunos a realizarem ações semelhantes em nas instituições de ensino. 

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“Nós estamos trabalhando para identificar e coibir possíveis casos, porque esse é o papel do Estado. Entretanto, peço que cada um reveja a sua responsabilidade enquanto sociedade. Que a imprensa não reproduza exaustivamente as imagens das agressões e que a população não compartilhe em redes sociais. O efeito contágio é uma realidade e está demonstrando na prática o que acontece quando um caso é divulgado exaustivamente dessa maneira”, pontuou o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. 

Um dos casos foi registrado em Itapecerica da Serra, onde a mãe de um estudante afirmou que outro aluno ameaçou o seu filho com a promessa de reproduzir o ataque fatal realizado por um adolescente de 13 anos. 

Em outra ocorrência, policiais foram informados de que um jovem estava circulando uma escola com uma arma de fogo. Ao encontrar o estudante, ele mostrou aos oficiais que estava portando um simulacro. 

Em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, os policiais foram acionados por uma diretora após ela verificar que um aluno estava com um punhal na sala de aula. O adolescente informou que o item estava sob sua posse para ele se sentir mais seguro após sofrer ofensas homofóbicas. 

Outros três casos foram registrados em Santo André, também no ABC. No primeiro deles, um estudante ameaçou uma professora durante uma aula e disse que os docentes devem ser esfaqueados, e que faria um ataque semelhante ao da Vila Sônia no dia seguinte. 

No segundo, um coordenador impediu a entrada de um aluno após colegas dizerem que ele estava armado para matar outro jovem por conta de uma briga que aconteceu dia antes. Constatou-se que ele estava portando um simulacro de arma de fogo.

Já no terceiro, foi registrado que uma criança de 11 anos também estava portanto um simulacro de arma de fogo no interior de uma instituição de ensino. 

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