Comerciantes reclamam de constantes quedas e falta de energia em horário de pico
Em pleno início de mês, as vésperas do mês mais promissor para vendas (dezembro), o comercio de São Miguel dos Campos sofre com constantes queda e falta de energia.
Comércio de São Miguel dos Campos fica parcialmente sem energia por mais de 4 horas
Nesta quinta-feira, dia 9, a região comercial onde se concentram o maior número de lojas (Júlio Plech, dr. Romulo de Almeida, Barão de Jequiá), enfrentou uma série de interrupções no fornecimento de energia elétrica, causando transtornos para comerciantes e clientes.
De acordo com os comerciantes da área, a falta de energia começou por volta das 9 horas da manhã e se estendeu até por volta das 13 horas.
Em maio último, a mesma região ficou sem energia por 18 horas, Centro de São Miguel dos Campos está sem energia elétrica a mais de 18 horas
Essas interrupções constantes de energia têm sido um problema recorrente na região, afetando não apenas o comércio, mas também a vida cotidiana dos moradores.
Durante as quedas de energia, estabelecimentos comerciais ficam impossibilitados de operar com normalidade, afetando suas operações, como sistemas de pagamento, iluminação e climatização, “ficamos sem sistema durante toda a manhã, hoje não vendi nada, absolutamente nada”, conta um vendedor da rede Magazine Luiza.
As constantes quedas de energia também geram preocupações em relação à integridade de equipamentos eletrônicos sensíveis, como computadores e sistemas de segurança. Além disso, para quem negocia com produtos perecíveis, o comprometimento da qualidade dos alimentos, devido à falta de refrigeração, tem causado inúmeros prejuízos.
Em contato com alguns comerciantes da região, a reportagem do AlagoasWeb recebeu informações que várias solicitações já foram feitas a empresa responsável pela energia na área, mas até o momento nada foi resolvido.
“A Equatorial está ciente desses problemas recorrentes, infelizmente nada foi feito até agora, o que nos preocupa ainda mais, já que estamos chegados no período de pico de vendas, no mês de dezembro, e aí? Quem vai pagar esse prejuízo”, indaga um proprietário de loja.
O AlagoasWeb encaminhou a reportagem para a Equatorial e aguarda retorno da empresa com uma solução.