Aloísio diz que o segredo é até simples: “A gente faz tudo isso com amor”
No domingo o GloboEsporte reprisou a decisão do Mundial Interclubes de 2005. Foi uma oportunidade da nova geração assistir a um jogo especial. Ex-atacante do São Paulo, o alagoano Aloísio Chulapa foi decisivo para o título.
Ele acertou um passe de três dedos e colocou Mineiro na cara do gol, aos 26 do primeiro tempo. O Tricolor venceu por 1 a 0 e ficou com a taça.
Alagoas tem história em jogos que valem título mundial. Não ficou só em Chulapa, já no século 21.
Basta lembrar que Zagallo fez um dos gols da Seleção na vitória por 5 x 2 sobre a Suécia, em 1958. Na final da Copa, o alagoano marcou o quarto do Brasil, aos 23 do segundo tempo.
Em 2005, Chulapa brilhou contra o Liverpool e, no ano seguinte, quem se consagrou foi Adriano Gabiru. Ele entrou no segundo tempo e, aos 36 minutos, fez o gol do Internacional sobre o poderoso Barcelona.
Revelado, pelo CSA, o meia foi decisivo na vitória por 1 a 0 e virou uma lenda do Colorado em 2006.
Gol do Liverpool! Mané vê Firmino livre, que ajeita e abre o placar, aos 08′ do 1º tempo da prorrogação
Ano passado, quem decidiu a parada foi Roberto Firmino, revelado pelo CRB. Astro do Liverpool, ele marcou aos oito minutos da prorrogação e comandou a vitória sobre o Flamengo por 1 a 0.
Chulapa tem uma explicação para esse poder de decisão.
– Alagoanos são decisivos em mundiais porque têm a força do povo nordestino. É aquele cara batalhador, que luta pra levar o sustento da família… Quando chega à final de um Mundial realiza um sonho e faz tudo isso com amor. Por isso, que Adriano Gabiru, Roberto Firmino, Zagallo e Aloísio Chulapa foram decisivos. Adriano Gabiru marcou um gol decisivo pelo Internacional contra o Barcelona, Roberto Firmino marcou um gol pelo Liverpool contra o Flamengo e foi decisivo e eu dei o passe mais decisivo em um Mundial, pelo São Paulo, contra o Liverpool. Zagallo fez a diferença na Copa de 58, ao lado das feras, né? Aí nem cavalo aguenta – comentou Chulapa, bem a seu estilo.