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China se defende e diz que não tem capacidade para criar um novo coronavírus

Reprodução
Instituto de Virologia reforça que “não há informações dentro do genoma SARS-CoV-2 que indique que tenha sido criado pelo homem”

O Instituto de Virologia de Wuhan (WIV), na China, voltou, esta terça-feira, a refutar as acusações feitas por vários países, entre eles os Estados Unidos, que o apontam como principal responsável pela pandemia do novo coronavírus, que já infetou mais de três milhões de pessoas em todo o mundo, e matou mais de 211 mil.

Em declarações prestadas à agência Reuters, o professor e diretor do Laboratório Nacional de Biosegurança, Yuhan Zhiming, adjetivou de “maliciosas” as alegações que têm vindo a ser feitas a propósito da instituição.

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“O WIV não tem a intenção nem a capacidade para desenhar e construir um novo coronavírus. Não há informações dentro do genoma SARS-CoV-2 que indique que tenha sido criado pelo homem”, disparou o responsável.

Além disso, reforçou Yuhan Zhiming, “laboratórios de biosegurança de alto nível”, como o de Wuhan, “têm instalações sofisticadas de proteção e medidas rigorosas para assegurar a segurança dos funcionários e proteger o ambiente de contaminação”.

“Mais de 70% das doenças infecciosas emergentes originaram dos animais, especificamente, de animais selvagens. Nos últimos anos, vimos riscos crescentes impostos pelo contato próximo entre humanos e animais selvagens, devido às alterações climáticas e à contínua expansão das atividades humanas”, completou.

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