Quem acompanhou a evolução dos smartphones de perto certamente já teve ou provavelmente conhece algum modelo antigo que tinha bateria removível. Com o passar do tempo, as fabricantes optam por abandonar a ideia de vez, deixando os aparelhos mais finos e leves, além de adicionar resistência a água e poeira.
A boa notícia para quem adorava o recurso é que há uma chance dele voltar em breve (pelo menos na Europa).
Uma proposta do Parlamento Europeu para regulamentação de baterias inclui uma cláusula que exige que “as baterias portáteis incorporadas em aparelhos devem ser facilmente removíveis e substituíveis pelo usuário final ou por operadores independentes durante a vida útil do aparelho”.
O que você precisa saber
- Em setembro de 2022, a UE chegou a um acordo para avançar com as leis.
- Na última quarta-feira (14), o Parlamento Europeu aprovou a mudança.
- Segundo o comunicado enviado à imprensa, as baterias de aparelhos portáteis devem ser projetadas “de forma que os próprios consumidores possam facilmente removê-las e substituí-las”.
- Uma votação final ainda está por vir, mas, considerando que a aprovação deste mês foi de 587 votos a favor, nove contra e 20 abstenções, o acordo já está praticamente fechado.
A parte sobre baterias substituíveis entra em vigor cerca de três anos e meio após a votação final, ou seja, em poucos anos, qualquer telefone vendido na Europa terá que ser projetado para que sua bateria possa ser substituída pelo próprio proprietário.
Resta saber como as marcas vão reagir. Fabricantes que atuam na Europa terão ainda que decidir se desejam criar modelos de telefone específicos para atender ao mercado no Velho Continente.