Pernambucano sabe valorizar a cultura popular e independente, tem forte representação no carnaval, no São João. Tem grandes marcos no jornalismo, na política, na literatura, na música. É da terra de Alceu Valença, de Luiz Gonzaga, de Antônio Nobrega, e também de Zeto, de Siba, de Isaar e do Cordel do Fogo Encantado. De Manoel Bandeira, De João Cabral de Melo Neto, de Paulo Freire, de Josué de Castro, e também de J. Borges, Miró da Muribeca, Valmir Jordão, Erickson Luna, Cida Pedrosa e Zizo. Mas é em Bezerros, interior de Pernambuco, no agreste que em 1981 nasce o poeta e filósofo Célio Lima, ou como ele mesmo se intitula, um Philopoeta.
Para Nietzsche, a filosofia não deve ser o refúgio dos fracos. Filosofar está distante de rezar, pregar, salvar, cuidar… O filósofo é o contrário de um sacerdote e a filosofia não é uma casa onde os doentes descansam. Não há compaixão na filosofia! “Os autênticos filósofos são comandantes e legisladores: eles dizem ‘assim deve ser!’, eles determinam o ‘para onde?’ do ser humano” (Nietzsche, Além do Bem e do Mal). Ser filósofo é tornar sinônimo querer e criar, é dar vazão à Vontade de Potência. O filósofo cria valores, recicla, redispõe, reordena. Filosofar é comandar: (Razão Inadequada).
Assim é Célio Lima, um ser que cria, que dá vazão a poesia, que potencializa a cultura através de seus escritos. Sua natureza filosófica levou a forma-se em licenciatura pela Universidade Federal de Pernambuco em 2016 em filosofia. A diversão de Célio está em valorizar a cultura que permeia seu território pernambucano.
Ele é membro fundador da Sociedade dos Filhos da Pátria e do coletivo FDP que nasceu em 2015 “Como meio de viabilização/divulgação artística para com a produção cultural do agreste pernambucano. O Coletivo Filhos da Pátria (FDP) é fruto da manifestação produzida pelo grupo Sociedade dos Filhos da Pátria surgido em 1996 em Bezerros –PE. Objetivando consolidar meios/parcerias/iniciativas para a realização de eventos literários por parte dos novos/velhos e (ou)sados escritores do Agreste pernambucano. Além de trabalhar na formação/concretização deste como um ponto de cultura nos próximos anos” (Coletivo FDP – Facebook).
Além de sua atuação como pesquisador, poeta, professor e produtor cultural, Célio Lima dedica tempo para a produção e publicação de seus livros bem como colaboração em revistas.
Seus livros entre outras colaborações são: Os cânticos as Saúvas (2012); Sem Ninguém (2013); Os quatros cavaleiros do apocalipse (2013); Série 10 cânticos às saúvas (2015); O Marginal #3 (2015); Literatura pernambucana: uma Disciplina Necessária (2017); No recanto da estação: resistência poética (2018).
Em 2020 seus principais lançamentos foram: 10 cânticos às saúvas (aos pariceiros poetas) (2020); #MESAdePOESIA (o acaso nos livra do descaso) (2020); O poeta matuto marginal na sombra de 1984 (2020). Suas crias literárias (personagens): C.P.B.P.JR: (o poeta-matutomarginal); Plínio Cedo (poeta existencialista); Poeta Ísidoro e o Frederico Espirro (pós-filósofo).
Para ter contato com o autor e acesso as suas obras Você pode visitar o site: do Clube dos autores e o Mapa cultural: https://clubedeautores.com.br/livros/autores/celio-lima
Assim como você pode ir aos blogs do autor, através dos links:
http://filosofandoatoa.blogspot.com/
http://coletivofdp.blogspot.com/
http://salveopoetasalve.blogspot.com/
Conhecer Célio Lima, é um privilégio, suas reflexões, seu olhar crítico sobre o mundo, sua valorização com a cultura local, de fato o faz um “livre-pensador”. Pois, o filósofo e o poeta se eternaliza através de sua escrita, de seus poemas e de suas práticas culturais.