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Caso Anthony Levy: Pai envenenou o filho antes de levar para creche, revela polícia

A Polícia Civil revelou, na tarde desta quarta-feira, dia 29, detalhes perturbadores sobre o assassinato do menino de Anthony Levy Nascimento dos Santos, de apenas 4 anos.

A morte do garoto foi planejada e cometida pelo próprio pai, um homem de 23 anos. Anthony foi morto como forma de vingança contra a ex-mulher. A identidade do autor não pode ser divulgada devido à lei de abuso de autoridade.

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Caso Anthony Levy: Pai envenenou o filho antes de levar para creche, revela polícia

A criança passou mal na última segunda-feira (27) enquanto estava no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Paulo Freire, no Sítio São Jorge. Apesar de receber atendimento médico, a criança não resistiu.

Detalhes da execução do crime
Mais cedo, a avó de Anthony, sem saber das intenções do filho, preparou um mingau para o neto. Aproveitando-se da situação, o pai adicionou o veneno ao alimento. Logo depois, ele levou a criança até a creche.

Caso Anthony Levy: Pai envenenou o filho antes de levar para creche, revela polícia

Imagens reveladoras
Através de imagens de vídeo monitoramento, disponibilizadas pela Prefeitura de Maceió, foi possível verificar que o pai de Anthony, deixando o menino a escola, descartou um frasco com o veneno na área de recreação.

Nas imagens, o homem acompanha a criança até a porta da sala de aula e depois joga o frasco próximo ao escorregador e outros brinquedos no parquinho da escola.

De acordo com o delegado Igor Diego, coordenador da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), o pai confessou ter planejado o crime detalhadamente.

Caso Anthony Levy: Pai envenenou o filho antes de levar para creche, revela polícia

O veneno utilizado foi comprado na quarta-feira da semana anterior (22 de maio) por R$ 13,00 em uma loja na Feirinha do Jacintinho. O pai esperou até a segunda-feira (27) para colocar seu plano em prática.

A compra do veneno foi confirmada pelo dono da loja e pelo comprovante de compra no cartão de crédito do pai. “Ele agiu sozinho, cometeu o crime sozinho. Ele se mostra uma pessoa fria, calculista, não demonstrando nenhum sentimento de dor ou piedade. Não há dúvidas sobre a autoria deste crime”, afirmou o delegado Igor Diego.

A substância usada no crime é um agrotóxico, erradamente utilizado como raticida doméstico, cuja comercialização está proibida desde 2012 devido à alta incidência de intoxicações humanas e envenenamento de animais. A loja onde o veneno foi comprado foi autuada, e o restante do material encontrado no estabelecimento foi apreendido.

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De acordo com informações da polícia, o autor do crime já tinha antecedentes por violência doméstica em um relacionamento anterior. Ele está preso na Delegacia-Geral, à disposição da Justiça, e será submetido a uma audiência de custódia antes de ser encaminhado ao sistema prisional. O homem será indiciado por homicídio qualificado, com uma pena que pode chegar a 30 anos de prisão devido ao uso de veneno.

A equipe da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) continuará investigando o caso e vai ouvir outras testemunhas.

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