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Calcinha Preta perdeu segundo vocalista em 4 meses; um foi assassinado

Fotomontagem AlagoasWeb

A morte de Paulinha Abelha foi a segunda de um ex-integrante da banda Calcinha Preta em 4 meses. Em 4 de novembro de 2021, José Aparecido da Silva, conhecido como Sidney, foi encontrado morto na casa dele em Nossa Senhora do Socorro, cidade em Sergipe.

O Instituto Médico Legal determinou que a morte foi causada por um ferimento de arma branca e uma faca foi recolhida no local pela polícia. Reveja: Ex-vocalista da banda Calcinha Preta é morto dentro de casa

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Ele foi o primeiro vocalista da Calcinha Preta, que se formou em 1995 em Aracaju, cantando em dupla com Luciana Linhares. A cantora lamentou a morte em uma rede social. “Que Deus, meu amigo, lhe dê descanso eterno”, escreveu.

Além deles, o baixista e diretor artístico Gilson Pereira de Almeida, conhecido como Gilson Batata, morreu em Caicó, em 2009, após sofrer um infarto agudo do miocárdio.

O grupo perdeu também um assistente administrativo em um acidente de carro, em 2014. Wesley Cristan da Silva Santos, morreu após sofrer traumatismo craniano e fraturas nas pernas após a batida. Ele ficou internado por dois dias mas não resistiu aos ferimentos.

Paulinha Abelha
Aos 43 anos, Paulinha Abelha deu entrada com insuficiência renal mas foi desenvolvendo um agravamento de lesões neurológicas associadas ao coma – ela estava na escala de Glasgow 3, considerada a mais grave da inconsciência. Em nota, o Hospital Primavera, onde a cantora  estava internada, informou que Paulinha faleceu às 19h26, em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico.

No último dia 17, foi divulgado que ela passava por diálise. A família da cantora desejava que ela fosse tratada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, porém, por instabilidade neurológica, Paulinha não estava em condições clínicas seguras para realizar a transferência. Na última terça (22), a equipe médica afirmou que o mais preocupante era a parte neurológica, já que  os demais problemas haviam estabilizado. 

Os médicos usaram o termo “síndrome tóxico-metabólica” para definir o caso, numa suspeita de que alguma substância estava circulando pelo corpo dela, causando “uma cascata de inflamações ou lesões”. Mas, a equipe não conseguiu afirmar que substância estaria causando o problema. Paulinha Abelha usava medicamentos, todos supervisionados.

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