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Braskem não pode ser vendida antes de pagar indenizações a Alagoas

Reprodução

Uma possível mudança acionária da mineradora Braskem foi debatida na segunda-feira (8) pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). A empresa petroquímica tem obrigações indenizatórias em razão dos danos causados pela extração de sal-gema em Maceió, que sofreu com o afundamento de cinco bairros. Mais de 60 mil pessoas foram atingidas diretamente.

A possível mudança na composição acionária da Braskem — que, de acordo com o presidente da CRE, senador Renan Calheiros (MDB-AL), deixou um “rastro de destruição, dores, perdas irreparáveis e um cenário de cidades fantasmas” — traz preocupação ao povo alagoano: é que a mineradora ainda não arcou com os prejuízos causados pelo crime ambiental.

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Ainda segundo o presidente da CRE, além dos cidadãos atingidos pela ação da mineradora, há prejuízos na infraestrutura de Alagoas, com perda de hospitais, escolas, creches, estações de tratamento de água e de terras, além das perdas econômicas com a queda de arrecadação do estado.

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