Em Mato Grosso do Sul, fogo jĂĄ destruiu 541 mil hectares, uma ĂĄrea equivalente a cinco vezes o tamanho da capital, Campo Grande
O Pantanal, o Cerrado e a AmazĂŽnia enfrentaram um aumento significativo no nĂșmero de queimadas no primeiro semestre de 2024. Em Mato Grosso do Sul, os incĂȘndios jĂĄ destruĂram 541 mil hectares, uma ĂĄrea equivalente a cinco vezes o tamanho da capital, Campo Grande. Em resposta, o uso do fogo para qualquer finalidade estĂĄ proibido atĂ© o fim do ano nos Estados da AmazĂŽnia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com a estiagem antecipada e o aumento dos incĂȘndios, qualquer uso do fogo para renovar pastagens ou outras atividades serĂĄ considerado delito.
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Brasil tem recorde de incĂȘndios florestais no primeiro semestre de 2024
O ano de 2023 foi o mais quente jĂĄ registrado, com um aumento global nos incĂȘndios florestais, e 2024 jĂĄ estĂĄ batendo novos recordes.
As queimadas controladas, embora sejam prĂĄticas antigas para promover a saĂșde dos ecossistemas e preparar o solo para o cultivo, devem seguir regras especĂficas para minimizar os impactos ambientais. No entanto, as ilegais contribuem para o desmatamento e trazem prejuĂzos ao meio ambiente e Ă s comunidades locais.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que a maioria dos incĂȘndios Ă© criminosa, exigindo a implementação de prĂĄticas mais rigorosas, fortalecimento da fiscalização e incentivo a mĂ©todos alternativos de manejo de terras. A AmazĂŽnia, conhecida como o pulmĂŁo do mundo, e o Pantanal, comparado ao rim da AmĂ©rica do Sul, desempenham papĂ©is cruciais na regulação ambiental.
A fumaça das queimadas aumenta a emissĂŁo de gases do efeito estufa e causa danos Ă saĂșde. Em CorumbĂĄ, Mato Grosso do Sul, houve um aumento nas derrubadas irregulares de vegetação, resultando no maior nĂșmero de queimadas na regiĂŁo. A situação alarmante exige açÔes imediatas e coordenadas para proteger esses ecossistemas vitais e garantir a sustentabilidade ambiental para as futuras geraçÔes.