Ícone do site AlagoasWeb

Brasil tem mais de 3.450 mortes por Covid-19 e 590 mil casos da doença desde janeiro de 2024

Estados com os maiores índices de casos são São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul

Desde o início do ano até 17 de maio, o Brasil registrou 3.452 mortes por Covid-19 e mais de 590 mil novos casos, segundo dados da Plataforma Coronavírus do Ministério da Saúde.

Publicidade
Receba as notícias do AlagoasWeb no seu WhatsApp            

Brasil tem mais de 3.450 mortes por Covid-19 e 590 mil casos da doença desde janeiro de 2024

Embora o cenário da doença não seja tão grave quanto em 2020, ela ainda representa uma ameaça para a saúde pública e acarreta diversos riscos, desde a saúde até a economia. Este ano, por exemplo, a Covid-19 causou mais mortes do que a dengue, com 3.400 óbitos em comparação a 2.715.

Os estados com os maiores índices de casos são São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

“É importante ressaltar que, embora a pandemia tenha acabado, o vírus causador da doença, SARS-CoV-2, ainda está em circulação. Adaptado aos humanos, ele é mutante e está em constante evolução, o que favorece o surgimento de novas variantes. Portanto, não podemos deixar de nos vacinar com vacinas atualizadas, tanto contra a Covid-19 quanto contra outras doenças infecciosas. A vacina ainda é a melhor estratégia para combater o vírus”, diz Dr. Sérgio Cimerman, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Brasil tem mais de 3.450 mortes por Covid-19 e 590 mil casos da doença desde janeiro de 2024

Desde o início do ano, a vacina contra a Covid-19 foi incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. A medida foi tomada com base em evidências científicas e dados epidemiológicos de casos e óbitos pela doença no país. A nova vacina atualizada já está disponível nos postos de saúde para grupos prioritários, como pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, que devem receber duas doses anuais, além de populações mais vulneráveis a complicações da doença. 

De acordo com informações do Ministério da Saúde e estudos recentes da Fiocruz e da OPAS/OMS, entre 10% e 20% dos pacientes recuperados da Covid podem desenvolver a Covid longa, também conhecida como Síndrome Pós-Covid-19. Isso pode afetar entre 2,8 milhões e 5,6 milhões de brasileiros.

A Covid-19 longa se caracteriza por uma variedade de sintomas (mais de 200 registrados) que podem persistir ou aparecer até três meses após a infecção inicial, incluindo problemas respiratórios, neurológicos e psicológicos. Esses sintomas prejudicam significativamente a qualidade de vida dos pacientes, afetando suas atividades diárias, desempenho profissional e interações sociais por meses após a infecção primária. As sequelas apareceram em pacientes que tiveram Covid-19 leve ou assintomática, moderada ou grave, e em todas as faixas etárias de 18 a 94 anos. Dentre os que tiveram quadro assintomático ou leve, 59% desenvolveram manifestações da Covid longa.

Brasil tem mais de 3.450 mortes por Covid-19 e 590 mil casos da doença desde janeiro de 2024

O Ministério da Saúde reconhece a necessidade de criar protocolos específicos para o monitoramento e tratamento desses casos. Estudos recomendam uma abordagem multidisciplinar para a reabilitação, especialmente para populações vulneráveis, que muitas vezes têm menos acesso a cuidados de saúde. Além disso, iniciativas legislativas como o Projeto de Lei nº 5.026/2020 estão sendo discutidas para assegurar assistência contínua aos pacientes com sequelas da Covid-19.

Para garantir que as vacinas contra a Covid-19 proporcionem a resposta imunológica mais adequada contra as variantes dominantes do vírus em circulação, agências reguladoras como a OMS e a FDA recomendaram a atualização das vacinas para uma composição monovalente específica. No Brasil, a vacina atualizada protege contra as sublinhagens Ômicron XBB e cepas atualmente circulantes do vírus SARS-CoV-2, incluindo JN.1.

Brasil tem mais de 3.450 mortes por Covid-19 e 590 mil casos da doença desde janeiro de 2024

De acordo com o Ministério da Saúde, as 12,5 milhões de doses da vacina atualizada serão destinadas ao PNI e poderão ser aplicadas em bebês a partir de 6 meses de vida. Aqueles não vacinados de 6 meses a menores de 5 anos, sem infecção prévia conhecida por SARS-CoV-2, devem receber duas doses do imunizante. A dose de reforço anual será aplicada gratuitamente para grupos prioritários acima de 5 anos de idade, com intervalo mínimo de 3 meses desde a última dose de qualquer vacina contra a Covid-19. Imunocomprometidos a partir de 5 anos, gestantes/puérperas e idosos com 60 anos ou mais devem ser imunizados com duas doses anuais, com intervalo mínimo de 6 meses entre cada aplicação.

“A possibilidade de apoiar o Ministério da Saúde por meio da parceria com a Adium-Moderna é motivo de orgulho para a empresa. Estamos disponibilizando para a população brasileira a vacina mais atualizada para Covid-19, que possui alta qualidade, segurança e eficácia”, afirma Glaucia Vespa, diretora médica regional da Adium para vacinas na América Latina.

Com apoio da SBI, a Adium está promovendo a campanha Vacina Brasil. A iniciativa visa conscientizar a população sobre os riscos atuais da Covid-19, a importância da vacina para a prevenção da doença e suas formas graves, ampliar a taxa de vacinação no Brasil e, assim, contribuir para a melhoria da saúde pública.

Brasil tem mais de 3.450 mortes por Covid-19 e 590 mil casos da doença desde janeiro de 2024

Sair da versão mobile