Ícone do site AlagoasWeb

Black Friday: fique de olho nas promoções e conheça seus direitos

EBC

Pesquise os preços e os estabelecimentos onde for comprar

Entre as orientações dos Procons para a Black Friday está verificar com antecedência o preço para os produtos de interesse para avaliar se o valor é de fato promocional – Foto: Agência Brasil

Publicidade

Marcado para esta hoje (27), o evento de descontos e promoções chamado de Black Friday movimenta anualmente o comércio. Em 2020, a expectativa é de crescimento nas vendas pela internet, pois a Covid-19 tem feito os brasileiros evitarem aglomerações. Os órgãos de defesa do consumidor alertam os cidadãos para que fiquem atentos à falsas promoções, propagandas enganosas e esclarece sobre os direitos do comprador.

Entre os problemas frequentes na data, citados por Procons, estão a maquiagem de preço, que é quando os comerciantes elevam o valor dos itens na véspera da Black Friday para simular um desconto, e a não entrega do produto, principalmente nas compras on-line.

“Guarde todos os registros da sua compra, pense bem antes de efetuar a compra. Pesquise bastante para não cair naquela pegadinha de ‘tudo pela metado do dobro’. Não caia na vontade de comprar um item que você não precisa para evitar ficar endividado. Fique atento a mensagens de sites que são fraudulentos”, aconselha a secretária nacional do consumidor, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Juliana Domingues

A secretária nacional do consumidor, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Juliana Domingues, dá algumas dicas para o consumidor ir às compras na Black Friday como buscar sites seguros, com proteção de dados e se informar sobre a reputação da loja.

“Guarde todos os registros da sua compra, pense bem antes de efetuar a compra. Pesquise bastante para não cair naquela pegadinha de ‘tudo pela metado do dobro’. Não caia na vontade de comprar um item que você não precisa para evitar ficar endividado. Fique atento a mensagens de sites que são fraudulentos”, aconselha.

A jornalista Letícia de Melo Carneiro está com a expectativa de encontrar boas promoções e já começou a monitorar, pela internet, os produtos de interesse. “Está todo mundo querendo reaquecer as vendas. Estou esperando o dia 27 e monitorando sites que sei que têm promoções legais e também para casar tanto a promoção quanto o frete, a entrega, porque às vezes os prazos e preços ficam um pouco absurdos. Estou procurando ver o que fica mais em conta”, relata.

Entre as orientações dos Procons para a Black Friday estão:

Compras on-line

Em função da Covid-19, a secretária Juliana Domingues sugere que, neste ano, os consumidores deem preferência às compras on-line. “Recomendamos que o consumidor primeiro tente fazer as compras on-line. Quando não for possível, alertamos para a importância de evitar aglomerações em mercados, lojas, comércio de rua. Quem não puder evitar, a dica é manter sempre um bom distanciamento, usar a máscara e higienizar as mãos.”

O Procon do Distrito Federal esclarece que a lei prevê prazo de sete dias corridos para o consumidor desistir de uma compra à distância. Esse tempo para arrependimento começa a contar após o recebimento do produto ou do serviço. Em caso de pedido de devolução, o valor a ser devolvido é o valor total pago pelo consumidor, incluindo o que foi pago pelo frete.

Problemas com as compras

Comprou e teve problemas com o produto ou a entrega? Caso o vendedor não resolva a questão, há uma alternativa para buscar uma solução sem precisar sair de casa, por meio da plataforma Consumidor.gov.br.

A plataforma é um serviço público que possibilita a resolução de problemas diretamente entre o consumidor e a empresa, pela internet, de forma simples, sem a necessidade da instauração de processo administrativo ou judicial. O consumidor verifica se a empresa contra a qual quer reclamar está cadastrada no site, registra a reclamação e a empresa tem até 10 dias para analisar e responder.

De acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, 80% das demandas são resolvidas pelo Consumidor.gov.br com prazo médio de até sete dias de resposta das empresas participantes.

Os Procons também recebem as reclamações dos consumidores por telefone, e-mail e nos postos de atendimento.

Sair da versão mobile