Investigações revelaram que ele maltratou pelo menos 42 cães, dos quais 39 morreram
O renomado biólogo britânico Adam Britton, conhecido por seu trabalho com crocodilos em programas da BBC e National Geographic, foi condenado a 10 anos de prisão por abuso sexual de animais, um crime que chocou a Austrália, onde ele reside há mais de 30 anos. Além da pena, Britton, de 53 anos, foi banido de ter animais pelo resto de sua vida.
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Biólogo é condenado a 10 anos de prisão por abuso sexual de animais
Britton admitiu sua culpa em crimes de bestialidade, confessando ter estuprado cães e cometido crueldade animal ao longo de quase duas décadas. Ele também foi acusado de acessar materiais de pedofilia, encontrados em seu computador pessoal.
De acordo com a Suprema Corte do Território do Norte (NT), Britton não apenas torturava os animais, mas também se filmava durante as sessões, nas quais submetia os cães a extremos de sofrimento. Esses vídeos eram compartilhados online sob identidades falsas. As investigações revelaram que ele maltratou pelo menos 42 cães, dos quais 39 morreram.
O julgamento foi marcado por momentos de profunda tensão, com o Chefe de Justiça, Michael Grant, alertando sobre o teor perturbador das provas. Durante a leitura dos detalhes, várias pessoas no tribunal ficaram visivelmente abaladas, algumas desmaiaram e outras choraram ou gritaram insultos contra o acusado.
Em uma carta lida em tribunal, Britton expressou arrependimento, afirmando que sua família não tinha conhecimento de seus crimes. “Lamento profundamente a dor e o trauma que causei a animais inocentes e, consequentemente, à minha família, amigos e à comunidade. Buscarei tratamento a longo prazo e um caminho para a redenção”, declarou.
As provas analisadas pelo tribunal abrangem os últimos 18 meses das atividades criminosas de Britton, resultando em quase 100 páginas de evidências.
