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‘Arma do futuro’ começa ser vendida nos EUA

Reprodução

As armas eletromagnéticas estão deixando de ser uma exclusividade dos arsenais de personagens de filmes de ficção científica e dos jogos de videogame com uma pegada futurista para se tornarem parte do mundo real. O primeiro modelo comercial de uma arma eletromagnética, o GR-1 Anvil, está sendo vendido ao público pela startup de armas Arcflash Labs.

Por enquanto, só é possível fazer uma pré-compra da arma eletromagnética GR-1 Anvel, que só vai começar a ser entregue dentro de seis meses. E quem se interessar vai precisar tirar o escorpião do bolso, já que a Arcflash Labs está cobrando nada menos do que US$ 3.375 (R$ 18.280), isso com um desconto de 10% por se tratar de uma pré-venda, o preço cheio é US$ 3.750 (R$ 20.311).

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Também conhecidas como rifles Gauss ou pistolas de bobina, essas armas usam uma série de bobinas eletromagnéticas para puxar um projétil pelo cano da arma. Tecnicamente, o GR1 Anvel não pode ser chamado de rifle, o que pode decepcionar um pouco quem conheceu os rifles Gauss pelo game Fallout.

Arma mais poderosa

O GR-1 Anvil é descrito como a arma eletromagnética mais poderosa já oferecida ao público, mesmo que a tecnologia ainda esteja bem longe de seu ápice. A arma, que é semiautomática, pesa assustadores 9 kg e dispara até 40 projéteis de 12 mm a mais de 300 km/h, produzindo 8,99 kgfm de energia com uma única carga da bateria. Esse desempenho é similar ao de uma pistola calibre 22.

Além de pagar os US$ 3.375 pela pistola, os interessados pela GR-1 Anvil terão que assinar um termo de responsabilidade para reservar a arma. Isso acontece porque com uma carga tão grande de eletricidade disparada de uma vez só, é possível iniciar um incêndio que pode dar algum trabalho para ser apagado depois.

Embora ainda esteja longe de ser igual aos rifles Gauss dos games, ter uma arma eletromagnética em fase de pré-venda já é um avanço e tanto para a tecnologia, que tem sido tratada a sério por potências militares para estar nos campos de batalha. A China, por exemplo, já está experimentando armas eletromagnéticas, mas ainda tem muito progresso a fazer em seus projetos.

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