Nesta segunda-feira, 20, o presidente-executivo da Amazon, Andy Jassy, anunciou uma nova onda de demissão em massa, contemplando mais de 9 mil funcionários. Em janeiro, a empresa havia comunicado que cortaria mais de 18 mil empregos de sua força de trabalho, incluindo alguns na Europa.
A companhia justificou a decisão pelo contexto de uma “economia incerta” e pelo fato de a gigante do varejo on-line ter contratado rapidamente durante a pandemia da covid-19. Com o novo anúncio, o número de trabalhadores dispensados chega a quase 30 mil. “Como acabamos de concluir a segunda fase do nosso plano operacional na semana passada, estou escrevendo para compartilhar que pretendemos eliminar cerca de 9 mil posições a mais nas próximas semanas, principalmente na AWS, PXT, publicidade e Twitch”, detalhou Andy Jassy.
O plano de redução de pessoal é o maior entre os recentes anúncios de cortes de empregos que afetam o setor de tecnologia dos Estados Unidos. É também o plano mais severo da história da empresa com sede em Seattle.
Jassy informou que a diretoria da empresa estava “profundamente ciente de que esses cortes de empregos são difíceis para as pessoas e não tomamos essas decisões levianamente”. “Estamos trabalhando para apoiar os afetados e oferecer a eles pacotes que incluem indenização, seguro de saúde temporário e ajuda externa para encontrar trabalho”, acrescentou.
“A Amazon resistiu à situação econômica incerta e difícil no passado e continuaremos a fazê-lo”, garantiu Jassy. No final de setembro de 2022, o grupo contava com 1,54 milhão de colaboradores em todo mundo.
Durante a pandemia, a empresa fez grandes contratações para atender à demanda, dobrando sua equipe global entre 2020 e 2022. No terceiro trimestre, porém, seu lucro líquido caiu 9% ano a ano.