Wilas Martins matou Débora Cristina por não aceitar o fim do relacionamento
Investigação da Polícia Civil de São Paulo concluiu, que um incêndio que matou uma família em uma casa em Porto Feliz, no dia 22 de fevereiro, no interior de São Paulo, foi criminoso.
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Alagoano mata esposa e enteada e toca fogo na casa da familia em SP
O autor do crime é o alagoano Wilas Martins dos Santos, ele matou a esposa com uma facada no pescoço, se trancou com a enteada de 13 anos em um quarto, onde havia deixado o corpo da companheira, e ateou fogo na casa.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Raony de Brito Barbedo, Wilas Martins dos Santos não aceitava o fim do relacionamento e esfaqueou o pescoço da companheira antes de incendiar o cômodo da casa.
Débora Cristina de Moraes e Wilas estavam juntos há 10 anos. Débora havia comentado com familiares, uma semana antes do crime, que pretendia encerrar o relacionamento.
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A investigação também concluiu que Débora morreu por causa do ferimento. Segundo Barbedo, após matar a esposa, o homem esperou a enteada chegar em casa, se trancou com ela no quarto onde estava o corpo da mãe da menina, e ateou fogo no cômodo. Wilas e Ketlyn Moraes morreram carbonizados.
Segundo o delegado, não havia nenhum registro policial de briga entre os dois. Débora nunca havia prestado queixa contra Wilas. O homem não tinha passagem pela polícia. “A gente enxerga como um ato de desespero da parte dele. Primeiro ele matou a vítima, e ele não tinha planejado a parte do incêndio. Depois de ter matado ela, ele saiu pela vizinhança em busca de algo inflamável para atear fogo na residência”, explica o delegado.
A Polícia Civil aguarda resultado do exame toxicológico feito no corpo de Wilas que deve apontar se o homem estava sob efeito de drogas ou álcool no momento do crime. “Ele era alcóolatra e tinha voltado a consumir álcool. Débora estava com muita dificuldade em continuar esse relacionamento.”
Os corpos das vítimas e do suspeito foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba (SP). Débora Cristina e Ketlyn foram enterradas na cidade.
Ainda segundo a Polícia Civil, Wilas é natural de Alagoas e não tem parentes em São Paulo. Nenhum familiar do homem se prontificou a identificá-lo. Ele foi enterrado como indigente, após ficar seis dias no Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba, prazo máximo de reconhecimento do corpo.
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