Advogado renuncia defesa após mãe confessar morte de bebê: ‘Não há dinheiro que me faça voltar atrás’

Um dia após a Polícia Civil divulgar que a mãe da bebê Ísis Helena confessou o crime contra a filha desaparecida desde o dia 2 de março em Itapira (SP), afirmando que a criança está morta, o advogado João Pellisser divulgou uma nota em que renuncia ao caso. abril 22, 2020No texto, o advogado alega ter assinado um termo ao assumir a defesa de Jennifer Natalia Pedro em que renunciaria por quebra de confiança caso ela confessasse a participação, direta ou indireta, no sumiço da filha. De acordo com a polícia, Jennifer disse ter jogado o corpo da criança de 1 ano e 10 meses no rio porque se desesperou ao notar que a menina tinha morrido engasgada com leite. A menina completaria dois anos vida nesta terça - Ísis nasceu prematura, com microcefalia e fazia uso de remédios controlados.  "Não há dinheiro que me faça voltar atrás desta decisão. Pois acima do dinheiro, está a minha moral, a minha ética, a minha disciplina, o meu bom sendo e principalmente o orgulho de honrar o nome que meus pais me deram", destaca Pellisser em um dos trechos da nota. Em seu comunicado, o advogado ressalta que até a última sexta-feira (17) espera encontrar a bebê viva, e que tudo mudou após a confissão de Jennifer aos policias da DIG. Pellisser afirma que colheu a assinatura da jovem nesta terça, na penitenciária, para formalizar sua renúncia. O advogado ainda se dirige ao pai de Ísis Heleena e seus familiares, em que expressa seu respeito e sentimento. Buscas e prisão prorrogada

Por: Direito News  Data: 23/04/2020 às 09:44

Um dia após a Polícia Civil divulgar que a mãe da bebê Ísis Helena confessou o crime contra a filha desaparecida desde o dia 2 de março em Itapira (SP), afirmando que a criança está morta, o advogado João Pellisser divulgou uma nota em que renuncia ao caso.

abril 22, 2020No texto, o advogado alega ter assinado um termo ao assumir a defesa de Jennifer Natalia Pedro em que renunciaria por quebra de confiança caso ela confessasse a participação, direta ou indireta, no sumiço da filha.

De acordo com a polícia, Jennifer disse ter jogado o corpo da criança de 1 ano e 10 meses no rio porque se desesperou ao notar que a menina tinha morrido engasgada com leite.

A menina completaria dois anos vida nesta terça – Ísis nasceu prematura, com microcefalia e fazia uso de remédios controlados.

 “Não há dinheiro que me faça voltar atrás desta decisão. Pois acima do dinheiro, está a minha moral, a minha ética, a minha disciplina, o meu bom sendo e principalmente o orgulho de honrar o nome que meus pais me deram”, destaca Pellisser em um dos trechos da nota.

Em seu comunicado, o advogado ressalta que até a última sexta-feira (17) espera encontrar a bebê viva, e que tudo mudou após a confissão de Jennifer aos policias da DIG. Pellisser afirma que colheu a assinatura da jovem nesta terça, na penitenciária, para formalizar sua renúncia.

O advogado ainda se dirige ao pai de Ísis Heleena e seus familiares, em que expressa seu respeito e sentimento.

Buscas e prisão prorrogada

As buscas pelo corpo da bebê Ísis Helena foram retomadas nesta terça, no Rio do Peixe, em Itapira, onde a mãe alegou à polícia ter descartado o corpo da criança.

Os profissionais concentraram as buscas em um trecho de 10 quilômetros, entre duas pontes do rio, após indicações de cães farejadores.

Presa desde a última sexta-feira, Jennifer teve a prisão prorrogada. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) não informou, no entanto, até quando a mãe da bebê permanecerá presa.