O WhatsApp confirmou ao site Tilt, do UOL, que não irá mais limitar as funções do aplicativo para quem não aceitar sua nova (e polêmica) Política de Privacidade. As diretrizes passaram a funcionar no dia 15 de maio e a decisão veio após conversas com algumas autoridades governamentais.
“Dada a recente discussão com diversas autoridades e especialistas em privacidade, o WhatsApp gostaria de esclarecer que não limitará as funcionalidades do aplicativo para aqueles que ainda não aceitaram a atualização da Política de Privacidade. Ao invés disso, o WhatsApp continuará lembrando os usuários de tempos em tempos para que eles aceitem a atualização, incluindo quando as pessoas escolhem usar determinadas funcionalidades opcionais, como se comunicar no WhatsApp com uma empresa que esteja recebendo suporte do Facebook”, explicou a empresa ao site.
A plataforma ainda acrescentou que “a maioria dos usuários já viram a atualização e já a aceitaram.”
A polêmica nova Política de Privacidade
A nova Política de Privacidade do WhatsApp permite que a rede compartilhe informações com o Facebook, principalmente as relacionadas às contas Business. Segundo a empresa de Mark Zuckerberg, a mudança não altera a segurança no app, devido a comunicação criptografada da plataforma, que continua inalterada.
Entretanto, no Brasil, órgãos do governo recomendaram o adiamento da nova política e, em outros países, como a Índia, autoridades pediram que o WhatsApp voltasse atrás na decisão, pois os novos termos infringiam as leis do país.
Diante da pressão, anteriormente, o WhatsApp havia dito em comunicado que “nenhuma conta será excluída em 15 de maio por causa dessa atualização. Faremos o acompanhamento com lembretes às pessoas nas próximas semanas”, porém, os usuários não poderiam usar alguns recursos do aplicativo até que aceitassem a atualização. Agora, apenas os lembretes continuam valendo.