Naturgy encerrou 2018 a apostar pelas renováveis e pelo crescimento internacional

Por: Redação / Assessoria  Data: 11/02/2019 às 11:45

Naturgy, a empresa dirigida por Francisco Reynes, encerrou com sucesso o exercício onde a multinacional energética apresentou ao mercado um roteiro até 2022 para a sua transformação, e iniciou um plano de ação para atingir os objetivos fixados através de quatro pilares para a criação de valor.

Francisco Reynes salientou que “o acordo com a Sonatrach e os novos investimentos em renováveis no Brasil e na Austrália são amostras destacadas dos avanços positivos a nível internacional”. Em 2018, a empresa energética acelerou o plano de eficiências, que tem um objetivo de redução de custos para 2022 de 500 milhões anuais. O exercício 2018 encerrou com umas eficiências anuais recorrentes de 110 milhões de euros, que requereram uns custos de captura de 180 milhões. Nos últimos seis meses, a Naturgy avançou na optimização da sua estrutura de capital mediante emissões em moeda local no Brasil, no México e no Chile, com a amortização de aproximadamente 1.700 milhões de euros de dívida bancária a nível corporativo.

O presidente executivo da empresa, Francisco Reynés, destacou que “temos estabelecido as bases para enfrentar a transformação do grupo, reposicionar o negócio perante a transição energética e atingir os objetivos fixados no novo roteiro. Os resultados do exercício 2018 revelam uma evolução positiva dos negócios, mas será durante os próximos anos que veremos uma melhoria mais substancial nos resultados, à medida que a execução do plano avança”.

Graças a esta nova estratégia, a empresa já começou a cristalizar o valor na sua conta de resultados, apenas seis meses depois da apresentação do seu Plano Estratégico 2018-2022 no mercado, com um EBITDA ordinário de 4.413 milhões de euros, 12% mais do que no exercício anterior, e um benefício neto ordinário de 1.245 milhões de euros, 57% mais em comparação com 2017.

O resultado do negócio de Infraestruturas América do Sul (Brasil, Chile e Argentina principalmente) viu-se afetado pela evolução negativa da taxa de câmbio, que impactou em 171 milhões o EBITDA desta divisão de negócio, a qual diminuiu até os 846 milhões de euros em termos ordinários (-3,5% em comparação com 2017).

No caso de Infraestruturas Norte América Latina (México e Panamá), o impacto das divisas foi de 16 milhões no EBITDA, que atingiu os 275 milhões de euros ordinários (-3,2% relativamente ao exercício anterior).

Neste último exercício, a renovação dos contratos de fornecimento de gás com a Sonatrach na Argélia até 2030 e o laudo favorável do CIADI, homologado no Reino Unido, num processo iniciado por Unión Fenosa Gas (UFG) contra o Egito, à espera de chegar a um acordo integral que restaure o valor da inversão no país, à margem do referido processo arbitral.

Além disso, o negócio de Infraestruturas EMEA incrementou o seu EBITDA em 2,2%, até os 1.849 milhões de euros, graças ao bom comportamento das redes de gás e eletricidade e de Europe Maghreb Pipeline Limited (EMPL).